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Mapas e gráficos
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DIFICULDADE DESTA VIAGEM
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
GRAUS DE DIFICULDADE
1 – Viagens sem trekking com caminhadas leves de poucas horas e sem altitude. Acomodação em hotéis ou pousadas.
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
5 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de escalada e com altitude inferior a 7000 metros. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência técnica anterior, mas recomenda-se fortemente experiência em trekkings em altitude de pelo menos 5500 metros. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas de alta montanha. Não é necessário carregar mochilas pesadas.
6 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude superior a 7000 metros e com duração superior a 15 dias. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso e mochilas de até 15 quilos. Recomenda-se experiência básica técnica anterior como andar em glaciares com crampons, e ter estado a altitudes superiores a 6000 metros. Expedições participativas onde os escaladores ajudam em todos os aspectos da expedição como montar o acampamento e derreter neve para produzir líquidos. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas.
7 – São nossas expedições mais difíceis e que exigem forma física excepcional, ser confortável com todos aspectos de escalada em neve e gelo tendo feito um curso Básico de montanhismo ou ter participado de outra expedição em alta montanha com altitudes de pelo menos 7000 metros. Envolve o risco inerente deste tipo de expedição como avalanches e queda em cravasses. Necessita equipamento técnico especializado. Acomodação em barracas. Espírito de equipe é fundamental e espera-se que os escaladores ajudem em todos os aspectos da expedição.
Galeria
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Island Peak
Extensão - Escalada ao Island Peak
Itinerário Resumido 
16° Dia – Dimboche – Chokung
17° Dia - Chokung - Campo Alto
18° Dia - Campo Alto - cume - Chokung
19° Dia - Dia extra para cume
20° Dia - Chokung - Deboche
21° Dia – Deboche - Monjo
22° Dia - Monjo - Lukla
23° Dia - Voo Lukla - Katmandu
24° Dia - Voo de retorno ao Brasil
Itinerário Detalhado
16° Dia – Caminhada de 3 horas de duração a Chokung, um pequeno conjunto de lodges a 4700 metros. À tarde, pequena prática do uso de cordas fixas que usaremos na escalada do Island Peak.
17° Dia – Caminhada de 5 horas de duração de Chokung ao campo alto do Island Peak. Esta curta noite, a acomodação será em barracas de alta montanha para duas pessoas.
18° Dia – Acordaremos às 2 da madrugada e após um rápido café da manhã sairemos para o grande dia. Nossas 3 primeiras horas serão por uma trilha estreita por entre grandes rochas até chegarmos ao gelo com o nascer do sol. Lá, nos equiparemos com botas duplas, crampons, cadeirinha e nos encordaremos em grupos de 3 clientes para cada guia. Seguiremos por mais duas horas por um suave aclive no gelo, cruzando grandes e lindas gretas até chegarmos à parede final, onde estão as cordas fixas. Esta parede, de cerca de 45 graus, tem 200 metros de altura, e subiremos usando jumar, nossos ice axes e crampons. Ao final da parede chegamos a uma afilada crista também com cordas fixas que, após mais meia hora de escalada, nos conduz ao cume verdadeiro. A visão do alto dos 6189 metros é deslumbrante! Ao sul, o majestoso Ama Dablan, o Baruntse. A sudeste, a quinta mais alta montanha da terra, o Makalu, e colado a nós, ao norte, a incrivelmente alta parede sul do Lhotse, a quarta mais alta montanha da Terra.
Mas ainda teremos um longo caminho de volta a Chokung, onde dormiremos, caminho este que tardará cerca de seis horas. No total, este dia terá ao redor de 14 horas de duração.
19° Dia – Dia extra para cume em caso de mau tempo .
20° Dia - Caminhada de Chokung a Deboche com 5 horas de duração.
21° Dia – De Deboche seguiremos por um caminho serpenteante até chegarmos a Namche Bazaar, onde almoçaremos. Seguiremos, então, para o vilarejo de Monjo, onde dormiremos.
22° Dia – Hoje, nosso último dia de trek, caminharemos de volta a Lukla em aproximadamente 5 horas, com nosso coração dividido entre a vontade de voltar aos confortos de Katmandu e o desejo de não abandonar esta região mágica que tantas memórias nos deixará.
23° Dia – Pela manhã voaremos de volta a Katmandu. Traslado ao hotel Radisson e restante do dia livre.
24° Dia – Traslado ao aeroporto para voo internacional.
Preço
Para 1 pessoa: US$ 2100,00
Para 2 pessoas: US$ 1600,00 por pessoa
Para 3 pessoas: US$ 1300,00 por pessoa
Para 4 pessoas: US$ 1300,00 por pessoa
Para 5 pessoas: US$ 1200,00 por pessoa
Para 6 ou mais pessoas: US$ 1100,00 por pessoa
O PREÇO INCLUI:
- Climbing permit
- Alimentação completa
- Acompanhamento de um guia de escalada (climbing sherpa) para cada 3 clientes
- Equipamento de escalada coletivo (barracas, cordas fixas, cordas de escalada, snow bars e ice screws)
O PREÇO NÃO INCLUI:
- Equipamento de escalada in dividual (cadeirinha, crampons, ice axe, jumar, botas duplas). Este equipamento pode ser alugado em Katmandu.
Preparação física
Preparação física
Prof. Ricardo F. P. Lima
Não precisa ser um(a) super atleta para realizar o trekking ao campo base do Everest.
Pessoas não sedentárias, com um mínimo de preparação física e sem qualquer problema de saúde ou lesão, que impeça de caminhar em trilhas no ambiente de alta montanha, tem total condições de realizar esse trekking, que é considerado um dos mais belos do mundo e, que na sua maioria é a primeira experiência em alta montanha.
É claro que se você tem condições de fazer uma preparação física vai ajudá-lo (a) muito a aproveitar melhor os dias de caminhada evitando maiores desconfortos musculares ao final do percurso diário, e suportar de forma mais amena o cansaço nos trechos de subida, tendo como destaque o Kalapatar (5.545m). Além é claro de acelerar a sua recuperação para o dia seguinte e diminuir as chances de lesões durante a viagem.
Para o sucesso do programa de treinamento, existem 3 elementos chaves que será dedicação, disciplina (regularidade) e força de vontade.
O tempo mínimo necessário de preparação depende das características e necessidades individuais, variando de 3 meses a 1 ano. Este tempo depende se a pessoa é sedentária, ativa ou em processo de recuperação de algum problema de saúde ou lesão.
3 meses - para pessoas saudáveis e ativas com um histórico de atividade física.
6 meses - para pessoas saudáveis, mas sedentárias.
6 a 12 meses - para pessoas que estão em processo de recuperação de algum tipo de problema de saúde ou lesão.
Nota-se que o trekking em alta montanha, onde o ar é mais rarefeito, a idade não é privilegio para estar mais apto. Pessoas mais velhas têm se mostrado mais adaptadas em relação à altitude, pois além de respeitarem o limite físico, tomam os respectivos cuidados e conselhos para diminuir as chances do mal de altitude.
Estar mais condicionado não significa ter mais chance de sucesso na aclimatação.
PREPARAÇÃO FÍSICA
Antes de iniciar os treinamentos, é fundamental passar uma avaliação médica para saber como está a sua saúde, pois além dos treinamentos, o seu organismo será muito exigido devido a exposição do corpo em um ambiente natural de alta montanha.
Outro aspecto importante é a orientação e acompanhamento por um bom profissional da área de educação física, onde vai auxiliá-lo (a) no processo de preparação, pois muitas vezes o que funciona para um, não funcionará para o outro, devido às características e necessidades individuais.
A boa preparação física para o montanhismo depende do desenvolvimento de 3 componentes da aptidão física citadas abaixo.
1. Resistência Aeróbica e Anaeróbica
Uma boa base cardiovascular é um pré-requisito para todos os aspectos no montanhismo.
Ela será responsável para manter atividades de longa duração por longas horas de caminhada diária, necessárias durante o trekking.
Esta capacidade aeróbica poderá ser desenvolvida ou aperfeiçoada por meio de caminhadas e/ou corridas na rua, parque ou em trilhas além de outras opções em academias ou clubes como; esteiras, elípticos, escada e bicicleta.
A natação, bicicleta ou remo, mesmo não sendo tão específico para o trekking, poderá ser utilizado como alternativa dentro de um planejamento com objetivo de variação do trabalho cardiovascular, sem sobrecarregar as articulações.
Uma programação básica de treinamento incluirá no mínimo de 2 a 3 sessões semanais de treinamento cardiovascular, partindo com o mínimo de 30 minutos, com objetivo de chegar a 1h00/ 1h30.
Após criar uma boa base com as sessões de treinos aeróbicos de baixa a moderada intensidade (65% a 80% FCM - Frequência Cardíaca Máxima), comece a incluir e/ou substituir alguns treinos mais curtos e mais intensos (80% a 95% FCM). Subida em escada ou treinos em esteiras utilizando inclinação é uma ótima alternativa. Poderá realizar esses treinos com a sua mochila colocando algum tipo de sobrecarga.
Esse aumento deve ser gradativo (de 5 a 10% por semana), respeitando o seu limite. Atenção caso comece a sentir qualquer desconforto nas articulações ou musculatura.
No início poupe os seus joelhos, evitando utilizar muita sobrecarga na descida.
Treinos intervalados com objetivo de desenvolver resistência anaeróbica serão fundamentais na sua preparação para a alta montanha.
Se possível nos finais de semana, opte por atividades e treinos outdoor, como trilhas de 1 dia, pois além de testar os seus equipamentos como botas, mochilas e bastões, proporcionará ao seu corpo uma adaptação bem específica para atividade que será o trekking.
2. Força e resistência muscular
O treinamento de força e resistência muscular é fundamental para prevenir lesões, aumentar a performance no meio natural além de ajudar o corpo trabalhar com sobrecarga (exemplo mochila e equipamentos).
É muito importante no início do treinamento identificar e corrigir desequilíbrios e fraquezas musculares com exercícios específicos. Exercícios com pesos livres, cabos, elásticos, bolas, aparelhos de musculação e até mesmo exercícios utilizando mochila com pesos, são responsáveis pelo desenvolvimento destas capacidades.
Dê preferência aos exercícios que possam desenvolver funcionalmente as 3 dimensões exigindo um maior equilíbrio corporal.
Uma programação inicial de treinamento incluirá 2 sessões semanais em dias alternados, trabalhando todos os grupos musculares. Posteriormente poderá segmentar os grupos musculares, passando para 3 vezes por semana.
Inicie com foco em criar uma boa base e adaptação muscular e articular, evitando assim alguma lesão futura e uma possibilidade de trabalho mais intensos. Enfatize o trabalho do CORE (abdômen, lombar e quadril).
Em uma fase seguinte, desenvolva o trabalho de força com exercícios que envolvam vários grupos musculares com uma maior sobrecarga, mas de forma segura.
Na última fase, inclua um treinamento com foco na resistência aumentando o nº. de repetições com carga mais moderada.
Lembre-se que quanto mais intenso for o treinamento, maior deverá ser o tempo de recuperação.
Segue abaixo alguns grupos musculares importantes na atividade do trekking.
GRUPOS MUSCULARES |
FUNÇÃO PRINCIPAL |
Quadríceps |
Descidas |
Ombro, Costas e trapezio |
Carregar mochila |
Ombro, Costas e tríceps |
Utilização dos bastões |
Glúteo, posteriores de coxa e panturrilha |
Subida |
CORE |
Estabilização e transferência da força (centro de gravidade) ao caminhar |
3. Flexibilidade
Os exercícios de alongamentos além de melhorar a flexibilidade, também ajudam na prevenção de lesões e desconfortos musculares depois de uma sessão de treinamento mais intenso. Ele também auxilia no equilíbrio muscular.
Após toda sessão de treino inclua uma série básica e geral de alongamentos (de 10 a 15 min) com objetivo de recuperação muscular.
Poderá incluir 2 dias na semana com sessões mais longas e intensas de alongamento com foco no ganho de flexibilidade.
RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA NO TREKKIG CAMPO BASE DO EVEREST.
CAPACIDADES FÍSICAS |
CLASSIFICAÇÃO |
Resistência Aeróbica |
ALTA |
Resistência Anaeróbica |
MODERADA |
Força Muscular Membros Superiores |
BAIXA |
Força Muscular Membros Inferiores |
ALTA |
Flexibilidade |
MODERADA |
Técnica/Habilidade |
BAIXA |
Não esqueça de pedir orientação para um educador físico. Ele irá conhecer a sua real necessidade, e orientará melhor tipo de exercício, freqüência, duração e intensidade nos treinos.
Todos necessitam das aptidões físicas acima mencionadas, mas em diferentes graus e intensidades.
Fico a disposição para qualquer esclarecimento.
Bons treinos!!!
Prof. Ricardo F. P. Lima
Cref 036801-G/SP
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Cel. 11 9 8282-3131
Prof. Ricardo Lima é graduado pela USP – Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Atua como personal trainer a mais 19 anos, tendo trabalhado como professor e coordenador nas maiores academias de São Paulo como Cia Athletica, Bioritmo e Runner. Fez várias especializações e cursos, em destaque:
- Especializações e cursos na área de preparação física e treinamento funcional
- Especializado em preparação física em esporte de aventura (escalada, trekking, ski, mountain bike)
- Cursos de primeiros socorros pela Cruz Vermelha, sobrevivência na Selva e escalada em gelo.
É praticante de montanhismo e mountain biking. Possui grande experiência em viagens de aventura tanto no Brasil quanto no exterior:
- Parques Nacionais no Brasil: Chapada dos Veadeiros, Chapada dos Guimarães, Chapada da Diamantina, Foz do Iguaçu;
- Parques Nacionais Americanos: Yelowstone, Grand Teton, Yosemite, Sequoia, Mesa Verde, Rocky Montains,Grand Canyon, Kings Canyon,Death Valley;
- Himalaya: Trekking Kala Pattar e Gokyo;
- Peru: Trekking Cordilheira Blanca, Huayhuash, Campo Base Alpamayo, Escalada no Diablo Mudo, Escalada Ishinca;
- Equador: Escalada Iliniza Norte, Escalada Cotopaxi, Glacair School – Cayambe.
O guia desta viagem
Os Guias desta viagem
Manoel Morgado
Para Manoel Morgado viajar sempre foi parte integral de sua vida. Desde muito jovem aventurou-se primeiro pelo Brasil e depois pelos países da América do Sul. Em 1980 formou-se em medicina e fez especialização em pediatria, mas antes de começar a trabalhar seguiu para uma longa viagem de dois anos de duração pela Europa e Ásia e este ano na Ásia acabou sendo determinante em sua história de vida. Voltando ao Brasil trabalhou como pediatra por cinco anos, mas acabou percebendo que necessitava unir trabalho com viagens e voltou para a Ásia onde viajou por outros três anos. Em 1992 abriu sua primiera empresa de turismo levando brasileiros para viajar pelos lugares que amava. Desde então guiou centenas de pessoas por inúmeros países. Em sua convivência com as culturas asiáticas acabou entrando em contato com yoga, meditação e budismo que influenciaram profundamente sua maneira de ver o mundo. Também teve a oportunidade de praticar vários esportes de aventura como kayaking, rafting, ciclo turismo, escalada em rocha e em gelo. Mas estar rodeado por montanhas nevadas é o que faz com que se sinta mais realizado.
Manoel já escalou dezenas das principais montanhas do mundo incluindo as mais altas da América do Sul (Aconcagua), da América do Norte (McKinley), da Europa (Elbrus), da África (Kilimanjaro), da Oceania (Kosciuszko), além das mais altas da Bolívia (Sajama) e do Equador (Chimborazo). Em setembro de 2009 escalou o Cho Oyu, (8201 metros) a sexta mais alta montanha do planeta e em maio de 2010 colocou os pés no cume do Everest tornado-se o oitavo brasileiro a lograr este feito. Em dezembro de 2011 concluiu a escalada da montanha mas alta de cada continente, o chamado Sete Cumes (Seven Summits), tornado-se o segundo brasileiro a conquistar este feito. Em março de 2012 lançou seu primeiro livro - Sonhos Verticais - contado suas escaladas do Cho Oyu e Everest.
Fabiana Atallah
Fabiana Atallah atuou como advogada por dez anos e, após obter o grau de Mestre em Ciências Jurídico-Econômicas pela Universidade de Coimbra-Portugal, dedicou-se ao atendimento a grandes empresas, inicialmente na área tributária e, posteriormente, também no ramo do Direito Ambiental. O gosto pelas questões ambientais surgiu em razão de paixões que, durante toda sua vida, permearam sua rotina: os esportes e as viagens de aventura. Atividades físicas que demandam grande resistência sempre foram seu foco de treinamento. Dedicou-se ao ciclismo de estrada por quatro anos, tendo participado de várias provas de longa distância promovidas no Sul do Brasil.
A par disso, Fabiana sempre procurou encaixar em seu calendário anual viagens de aventura que envolvessem não só desafios físicos e emocionais, como também a possibilidade de conhecer lugares remotos e de beleza natural ímpar. Em 2010 resolveu ir sozinha ao Nepal para conhecer um pouquinho mais de perto as riquezas naturais e culturais desse intrigante país. Realizou, então, um trekking pela região do Monte Annapurna, na Cordilheira do Himalaia. O resultado não poderia ser outro: Fabiana passou a dedicar-se ainda com mais afinco às viagens de aventura, que passaram a ser seu maior objetivo. Já em 2012, escalou o Tubkal, a montanha mais alta do norte da África, localizada na Cordilheira do Atlas, no Marrocos. No início de 2013 sua paixão pelas aventuras e pelas montanhas falou mais alto e Fabiana deixou a advocacia para dedicar-se integralmente às viagens, vinculando-se à Morgado Expedições. No mesmo ano, escalou o Kilimanjaro, o ponto culminante da África, e realizou o trekking ao Campo Base do Everest, no Nepal, por três vezes. Ainda em 2013, fez um trekking duríssimo no Afeganistão, na região do Corredor de Wakhan, remota área na fronteira com o Tajiquistão, além de ter se tornado a primeira brasileira a escalar o Monte Elbrus, a mais alta montanha da Europa, por duas vezes. Fabiana prepara-se, agora, para escalar o Monte Lenin, com 7134 metros de altitude, localizado no Quirguistão.
Mapa da viagem
Mapa da viagem
O guia desta viagem
O Guia desta viagem
Manoel Morgado
Para Manoel Morgado viajar sempre foi parte integral de sua vida. Desde muito jovem aventurou-se primeiro pelo Brasil e depois pelos países da América do Sul. Em 1980 formou-se em medicina e fez especialização em pediatria, mas antes de começar a trabalhar seguiu para uma longa viagem de dois anos de duração pela Europa e Ásia e este ano na Ásia acabou sendo determinante em sua história de vida. Voltando ao Brasil trabalhou como pediatra por cinco anos, mas acabou percebendo que necessitava unir trabalho com viagens e voltou para a Ásia onde viajou por outros três anos. Em 1992 abriu sua primiera empresa de turismo levando brasileiros para viajar pelos lugares que amava. Desde então guiou centenas de pessoas por inúmeros países. Em sua convivência com as culturas asiáticas acabou entrando em contato com yoga, meditação e budismo que influenciaram profundamente sua maneira de ver o mundo. Também teve a oportunidade de praticar vários esportes de aventura como kayaking, rafting, ciclo turismo, escalada em rocha e em gelo. Mas estar rodeado por montanhas nevadas é o que faz com que se sinta mais realizado.
Manoel já escalou dezenas das principais montanhas do mundo incluindo as mais altas da América do Sul (Aconcagua), da América do Norte (McKinley), da Europa (Elbrus), da África (Kilimanjaro), da Oceania (Kosciuszko), além das mais altas da Bolívia (Sajama) e do Equador (Chimborazo). Em setembro de 2009 escalou o Cho Oyu, (8201 metros) a sexta mais alta montanha do planeta e em maio de 2010 colocou os pés no cume do Everest tornado-se o oitavo brasileiro a lograr este feito. Em dezembro de 2011 concluiu a escalada da montanha mas alta de cada continente, o chamado Sete Cumes (Seven Summits), tornado-se o segundo brasileiro a conquistar este feito. Em março de 2012 lançou seu primeiro livro - Sonhos Verticais - contado suas escaladas do Cho Oyu e Everest.
Galeria
Galeria
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Dificuldade
Dificuldade desta viagem
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
GRAUS DE DIFICULDADE
1 – Viagens sem trekking com caminhadas leves de poucas horas e sem altitude. Acomodação em hotéis ou pousadas.
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
5 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de escalada e com altitude inferior a 7000 metros. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência técnica anterior, mas recomenda-se fortemente experiência em trekkings em altitude de pelo menos 5500 metros. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas de alta montanha. Não é necessário carregar mochilas pesadas.
6 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude superior a 7000 metros e com duração superior a 15 dias. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso e mochilas de até 15 quilos. Recomenda-se experiência básica técnica anterior como andar em glaciares com crampons, e ter estado a altitudes superiores a 6000 metros. Expedições participativas onde os escaladores ajudam em todos os aspectos da expedição como montar o acampamento e derreter neve para produzir líquidos. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas.
7 – São nossas expedições mais difíceis e que exigem forma física excepcional, ser confortável com todos aspectos de escalada em neve e gelo tendo feito um curso Básico de montanhismo ou ter participado de outra expedição em alta montanha com altitudes de pelo menos 7000 metros. Envolve o risco inerente deste tipo de expedição como avalanches e queda em cravasses. Necessita equipamento técnico especializado. Acomodação em barracas. Espírito de equipe é fundamental e espera-se que os escaladores ajudem em todos os aspectos da expedição.
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