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Guia desta viagem
Guia desta viagem

Agnaldo Gomes
Agnaldo Gomes é formado em Geografia pela PUC - São Paulo. É guia de montanha há 15 anos e pratica esportes outdoor há 25. A paixão pelas montanhas nasceu nas aulas de Geografia, quando cursava o ensino médio e, desde então, o amor pelas montanhas e a necessidade de estar ao ar livre somente aumentou. Tem em seu currículo expedições em alta montanha, travessias de bicicleta e caiaque oceânico.
Em 1990 fez sua primeira expedição em altitude, no Aconcágua, na Argentina. Realizou cursos de escalda em rocha, gelo e primeiro socorros.
Participou e liderou expedições nas montanhas mais altas de vários países, entre elas o Aconcágua, na Argentina, Huascaran e Pisco, no Peru, Cotopaxi, Illiniza e Chimborazo, no Equador, Huyana Potosi, Pequeno Alpamayo, Illimani e Sajama, na Bolívia, Elbrus, na Rússia, Kilimanjaro, na Tanzânia e o Island Peak, no Nepal. Em setembro de 2013 participou de uma expedição ao Cho Oyu, a sexta mais alta montanha do planeta, com 8201 metros, localizado na fronteira do Nepal com o Tibete. Alcançou o cume no dia primeiro de outubro e se tornou um dos poucos alpinistas brasileiros a ter escalado uma montanha com mais de 8000 metros. Atualmente divide seu trabalho administrando sua empresa e trabalhando como guia para a Morgado Expedições. Como próximos desafios, Agnaldo tem a escalada do Pico Muztagata, com 7546 metros, no noroeste da China, o Ama Dablam, no Nepal, o McKinley, no Alasca, considerada a montanha mais fria do mundo, e o Monte Everest, no Nepal, com 8850 metros de altitude e ponto culminante do planeta.
Mapa da viagem
Mapa da viagem
(clique nas imagens para aumentar)
Com 17 milhões de quilômetros quadrados, a Rússia é o maior país do planeta, se entendendo por mais de 8000 quilômetros de leste a oeste e cobrindo nove fusos horários. Sua população é de quase 140 milhões de habitantes onde 80% são de etnia russa. Apenas ao redor de 35% da população pratica alguma religião e tem uma população jovem relativamente pequena.
Para um completo perfil sócio econômico consultar: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/rs.html
A escalada do Elbrus usa como base o vilarejo de Terskol na província de Kabardino-Balkariya, no sudoeste da Rússia, próximo à fronteira com a Geórgia. Após dois dias de caminhadas de aclimatação nas montanhas próximas a Terskol, mudamos nossa base para os barrels, um abrigo de montanha a 3700 metros de altitude já nas encostas nevadas da montanha e a partir desta base fazemos caminhadas gradativamente mais altas até o dia de cume.
Como em todas as nossas expedições, fazemos um plano de aclimatação cuidadoso envolvendo caminhadas progressivamente mais altas. A escalada do Elbrus apresenta a vantagem, em termos de aclimatação, de ter sua noite mais alta a apenas 3.700 metros e de usar no dia de cume o snowcat, um caminhão com esteiras que nos deixa a 4.700 metros tendo, então, como dia de cume, uma escalada de 1.000 metros.
Voos, vistos e vacinas
Voos, vistos e vacinas
Voos
Para este destino, atualmente, temos voos com conexão em Doha ou Istambul
Visto
A partir de junho de 2010 brasileiros não necessitam mais tirar visto com antecedência para a Rússia, sendo este obtido na chegada. Mas existe uma permissão para entrar na região do Elbrus que precisa ser tirada com antecendência e que demora ao redor de 60 dias. Recomendamos inscrever-se na viagem o mais breve possível. A Morgado Expedições se encarregará de organizar esta permissão. No momento em que este texto está sendo escrito essas são as regras para vistos para brasileiros, mas, por segurança, recomendamos consultar um despachante especializado em vistos para informações atualizadas. Entre os muitos despachantes destacamos o Celestino www.celestinodesp.com.br e o Schultz Vistos www.vistos.com.br
Seguro
Para esta viagem é obrigatório o seguro de viagens. Seu agente de viagens poderá lhe auxiliar sobre a escolha do melhor seguro de viagens.
Vacinas
Não é necessária nenhuma vacina obrigatória para a Rússia.
Para informações atualizadas sobre vacinas, por favor, consultar o site da Anvisa https://viajante.anvisa.gov.br/viajante/paf_web_frmRoteiroViagem.asp
Saídas
Saídas
Agosto 2025
Início: chegada em Mineraly Vodi em 05 deagosto de 2025
Término: saída de Mineraly Vodi em 14 de agosto de 2025
Lista de equipamentos
Lista de equipamentos
Vários equipamentos podem ser alugados na Rússia, em Terskol. Entrar em contato com seu agente de viagens para saber mais sobre aluguel. Durante o dia que passaremos em Moscow visitaremos uma ótima loja de material de montanha onde poderemos comprar equipamentos a um preço bem melhor do que no Brasil.
Tabela de quantidades
Tabela de quantidades - Elbrus
PÉS |
|
BOTAS DE CAMINHADA | 1 |
MEIAS DE TREKKING | 2 pares |
MEIAS DE MONTANHA | 2 pares |
MEIAS LINER | 2 pares |
PAPETE OU CROCS | 1 |
TENIS | 1 |
PERNAS |
|
SEGUNDA PELE | 1 |
CALÇA TREKKING | 2 |
CALÇA DE FLEECE | 1 |
SOBRE CALÇA | 1 |
SHORTS | 1 |
TRONCO |
|
SEGUNDA PELE | 1 |
CAMISETAS DRY FIT | 2 manga curta e 2 manga longa |
FLEECE FINO | 1 |
FLEECE GROSSO | 1 |
ANORAK | 1 |
CASACO PENA DE GANSO | 1 |
CABEÇA |
|
GORRO | 1 |
BONÉ | 1 |
BALACLAVA | 1 |
MÁCARA PARA ROSTO | 1 |
CACHECOL OU BUFF | 1 |
MÃOS |
|
LUVA FINA | 1 |
LUVA LINER | 1 |
LUVA GROSSA | 1 |
MITTEN | 1 |
Pés
Botas de caminhada
Existem muitas marcas e modelos de boas botas de trekking. Aqui vão alguns aspectos importantes.
Em primeiro lugar, não compre bota por internet ou sem experimentar. A razão é simples, há modelos de botas pensados para pessoas com pés mais estreitos ou com pés mais largos, mais altos ou mais baixos. Não se trata unicamente de numeração e sim de desenho. Forma, como dizem. Resumindo, tem que saber quais são as características importantes e experimentar vários modelos.
Outra coisa muito importante é que você deverá experimentá-la com meias grossas. Ainda assim compre um número maior. As pontas dos dedos nunca deverão tocar na frente da bota.
Neste modelo da foto, por exemplo, podemos ver várias características importantes.
O cano deve ser alto o suficiente para cobrir o tornozelo, diminuindo assim o risco de torção. Além disso, o cano sendo alto lhe permite amarrar bem na parte baixa da canela e impedir que o pé se deslize para frente nas decidas, o que causa muito desconforto nas pontas dos dedos em decidas longas.
As botas de trekking devem ter uma certa rigidez. Ao contrário do que parece, isso ajuda muito na comodidade e dá muita segurança. Dê preferência aos modelos que possuam membrana Gore-tex ou similar, que lhe proporcionem impermeabilidade e que respirem de modo que seus pés fiquem secos tanto pela bota ser impermeáveis quanto por ela não reter a transpiração.
Dê preferência aos modelos mais acolchoados para trekkings de altitude e clima frio.
O salto funciona como freio nas decidas e aumenta muito a estabilidade e o conforto em todos os tipos de terreno. As botas devem ter salto e não devem ser de sola plana, como alguns tênis de caminhada.
Não confunda tênis de caminhada com botas de trekking. Podem parecer mais cômodos, mas em longas caminhadas em terrenos irregulares são muito menos cômodos e dão menos estabilidade.
Veja na foto abaixo um exemplo de tênis de caminhada (não recomendado para trekkings)
Veja aqui algumas marcas consagradas:
Scarpa, La Sportiva, Asolo, Lowa, Solomon, Salewa, Millet, Bestard, Boreal.
As marcas importadas são mais difíceis de serem encontradas no Brasil e muito caras aqui. A Salomon é bem fácil de encontrar e é de ótima qualidade. Recomendamos comprar antes da viagem e ir amaciando e vendo se ela não causa bolhas. Muito melhor descobrir isso aqui...
Meias de trekking
Depois da bota, este é outro item muito importante de sua lista, afinal ela vai ajudar os teus pés a estarem confortáveis, secos, sem bolhas e quentes.
Devem ser meias específicas para trekking e não as que se usam com tênis para a prática de outros esportes. Devem ultrapassar a altura da bota, e devemos comprar uma mistura de meias mais finas, médias e grossas para estarmos sempre confortáveis em diferentes temperaturas. O material mais recomendado é lã, sendo também bom as misturas de lã com materiais sintéticos. Como na montanha não temos possibilidade de lavá-las, é importante levar o número suficiente para trocar a cada dois dias caso seu pé sue muito, ou a cada três dias.
Marcas recomendadas – Smart Wool, Mund, Fox River e para lugares com temperaturas extremas Thorlo Inferno.
Papete ou crocs
Um par de sandálias ou chinelos. O ideal são "papetes" ou Crocs, pois podem ser usadas com meias, para descansar os pés após chegarmos ao lodge ou no acampamento.
Tênis
Um par de tênis para os passeios nas cidades.
Pernas
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Calça trekking
Por muito tempo se usou tactel como material para calças de trekking. Hoje em dia se dá preferência para o que se chama em inglês de soft shell. Com estes novos materiais as calças de trekking são mais justas, já que de material stretching (elástico) se adapta ao corpo, além de que são resistentes a água, secando com muita facilidade e sujando menos. Tendem a alargar um pouco com o uso então se recomenda comprar um pouco justa. Tem com tecidos mais grossos e com mais finos e como, de um modo geral, levamos duas, o ideal é comprar uma de cada para estarmos confortáveis em diferentes climas.
Calça de fleece
Ao final do dia de trekking e chegamos ao lodge ou ao acampamento nos lavamos e então vestimos uma roupa confortável e quentinha que já nos sirva também para dormir. Como estamos limpos, usamos esta mesma roupa durante toda a expedição. A blusa pode ser um moletom, mas a calça recomendamos que seja de fleece, que é confortável e nos agasalha.
Shorts
Um short ou bermuda. Pode ser também uma calça com zíper na perna.
Sobre calça
Uma sobre calça de material impermeável e de preferência respirável, como Gore Tex ou outras membranas similares, preferivelmente com zíper lateral, de modo a poder colocá-la e retirá-la sem precisar tirar as botas.
Tronco
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Camisetas dry fit
Feitas com fibras anti-odor, que evitam a proliferação de bactérias que causam mau cheiro, além de se adaptarem ao corpo e oferecerem maciez incomparável.
Devemos ter algumas de manga curta e outras de manga longa.
Fleece fino
Em trekkings é muito importante termos várias camadas não muito grossas, para podermos sempre estar com a quantidade de roupa ideal, não suando de calor, nem com frio. Para que isso aconteça temos de ter camadas: camisetas dry fit, segunda pele, fleece fino, fleece grosso, anorak e casaco de pluma. O fleece fino deve, de preferência, ter zíper completo (melhor regulagem de temperatura) e ser razoavelmente justo para podermos usar outras camadas por cima.
Fleece grosso
Esta será nossa terceira camada após a segunda pele e o fleece fino. Deve ter zíper integral e um tamanho que permita ser usado sobre as camadas anteriores. Alguns modelos são também wind stopper, ou seja, bloqueiam a passagem do vento. Mesmo que não sejam wind stopper, é importante que tenham a trama mais fechada para dar alguma proteção contra o vento. Alguns também vem com capuz, o que é uma ideia interessante, mas não obrigatória.
Anorak
Mesmo que você compre alguns itens de marcas mais genéricas, este é um produto que devemos dar preferência a marcas conhecidas e respeitadas como North Face, Moutain Hardwear, Columbia, Marmot já que é um artigo técnico e fundamental na montanha.
Um bom anorak tem várias características importantes:
A principal é que seja respirável, ou seja, que tenha uma membrana com poros pequenos o suficiente para que impeça que a chuva entre, mas grandes o suficiente para que a transpiraçao saia, caso contrário ficaremos protegidos da chuva, mas encharcados com nossa própria transpiração. Atualmente existem várias marcas, sendo a mais conhecida e mais eficaz a Gore Tex, porém também mais cara. Outras são: Sympatex, Triplo Point, eVent, Pertex, Neoshell.
Fundamental que tenha gorro e que este gorro possa ser regulado para que proteja toda a cabeça.
Desejável também que tenha zíper nas axilas para poder regular a temperatura.
Como vocês podem ver o anorak é muito mais do que um corta vento embora também tenha esta função.
Casaco de pena de ganso
Na realidade o nome deveria ser casaco de plumas, que é a plumagem leve que fica abaixo das penas do ganso, já que no produto que queremos este deve ser o material usado ou pelo menos grande parte dele.
Para as expedições mais frias recomendamos comprar (ou alugar se houver possibilidade na cidade base da viagem) um casaco de pluma de ganso, até hoje, sem dúvida, o material mais isolante disponível. Existem casacos de diferentes gramaturas e com qualidades diferentes de pluma, sendo que um casaco fino com pluma melhor pode ser mais quente que um casaco mais grosso com plumas de pior qualidade. A pluma é classificada com números que vão de 600 a 900 sendo que quanto maior o número melhor a pluma. Mas, claro, com o aumento da qualidade também vem o aumento do preço.
É fundamental que o casaco tenha gorro e que este gorro possa fechar bem ao redor do rosto. Alguns dos modelos mais caros têm como tecido exterior Pertex que deixa mais protegido contra chuva já que o grande ponto negativo do casaco de plumas comparado com casacos sintéticos é que perde completamente seu poder térmico ao molhar.
Cabeça
Gorro
Perdemos grande parte do calor do corpo pela cabeça. Isto é fácil de comprovar. Tente estar com frio e colocar um casaco grosso. E daí tente colocar um bom gorro. Vai sentir que o gorro, esta pequena e leve peça de equipamento é muito efetiva para aquecer-nos. Quando fazemos um corte na cabeça sangramos copiosamente isto porque nosso couro cabeludo é muito vascularizado e por esta razão perdemos muito calor. Então escolher nosso gorro para a expedição é muito importante. Ele deve ser de material térmico, grosso, deve ter trama fina para que o vento não entre e deve cobrir nossas orelhas.
Boné
Pode ser com ou sem proteção para o pescoço tipo legionário.
Cachecol ou buff
Em grau menor do que a cabeça, o pescoço é outra parte do corpo que desprotegida nos rouba calor, então é importante que o tenhamos protegido. Podemos usar um tradicional cachecol de lã ou então uma peça muito mais versátil e fácil de usar chamada Buff. Existem vários modelos, mas o que recomendamos têm uma que é metade de fleece e a outra metade de um material fino que pode ser usada sobre a boca e o nariz sem que nos atrapalhe a respiração. A parte de fleece ajuda a proteger o pescoço e eventualmente pode até fazer a função do gorro, embora o melhor seja ter os dois. Nos dias de vento ou pó, a parte fina nos dá muito conforto e evita dor de garganta por respirar o ar frio. É realmente uma peça polivalente!
Balaclava
Como exemplo veja este link: clicar aqui
Máscara para rosto
Como exemplo veja este link: clicar aqui
Mãos
Luvas
Boas luvas nos trazem muito conforto em baixas temperaturas. Ao contrário de outras partes do corpo, onde sentimos o frio, mãos geladas nos trazem dor e estragam momentos que de outra forma poderiam ser maravilhosos. Mas, quem consegue curtir os raios do sol no final da tarde deixando os cumes dourados, com dor nas mãos?
Sim, boas luvas são caras, mas valerão cada centavo que gastarmos. E, como brincadeira, dividindo por 10 dedos não sai tão caro assim...
Devemos ter duas luvas, uma fina para temperaturas não tão baixas e que nos permita manusear nossa roupa, celular etc. E uma bem quente para os dias mais frios. A fina pode ser de material power stretch, que dá mobilidade e aquece, apesar de não ser muito grossa ou mesmo de fleece. Já a grossa deve ser de um material térmico e, de preferência, impermeável. Pode ter a camada exterior de couro.
Tanto para a fina como para a grossa é importante comprar um tamanho grande o suficiente para que os dedos não fiquem comprimidos e o sangue possa circular sem dificuldade.
Luva liners
Para ser usado sob os mittens. Tem de ser o mais fina possível para não isolar os dedos, mas ao mesmo tempo não deixar a pele exposta quando for necessário tirar os mittens. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Mitten
Para expedições onde estaremos expostos a frio mais intenso como os dias de cume nas ascensões, recomendamos levar além da luva finas e da grossa o mitten que é uma luva onde os dedos ficam juntos e com isso aquecem melhor. Normalmente são de tecido à prova de água por fora e por dentro de um material térmico como Primaloft. Assim como com as luvas, os mittens devem ser confortáveis e os dedos possam se mover livremente sem constrições.
Equipamentos De Trekking
Óculos
Nas montanhas é importantíssimo protegermos nossos olhos dos raios UVA e UVB que, principalmente na altitude, são muito mais intensos e, portanto, mais danosos. Em expedições onde andaremos em glaciares como no Elbrus ou que teremos a chance de nevascas, é importante que além de boas lentes os óculos tenham proteção lateral.
Os óculos de montanha são, de um modo geral, classificados conforme seu grau de proteção à claridade com números que vão de 1 a 4, sendo que quanto maior o número, mais escura a lente. Para montanha recomendamos comprar os de número 4, ou ainda melhor embora mais caros, os foto cromáticos 3 – 4 onde a lente se adapta à claridade.
É importante provar os óculos antes de comprar pois cada rosto tem um formato diferente assim como cada modelo de óculos. Não deve ser comprado pela internet sem provar.
Mochila – day pack
Poderíamos escrever livros sobre este item, mas no final o fator determinante na escolha da mochila é conforto. Recomendamos as da marca Osprey, que por uma série de razões consideramos a melhor marca da atualidade, mas assim como as botas, determinadas marcas ou mesmo modelos dentro da mesma marca “vestem” melhor que outras. Portanto é fundamental você colocar um certo peso na mochila, ao redor de 7 quilos, pedir para o vendedor da loja ajustá-la no seu corpo e experimentar vários modelos e marcas.
Quanto a capacidade, para nossas expedições onde temos carregadores ou animais levando boa parte de nosso equipamento, recomendamos mochilas de 30 a 40 litros. Várias características são desejadas em uma mochila como a parte de trás não encostar nas costas para que não nos molhemos de suor, algumas divisões para acharmos o que precisamos com rapidez, um cinturão confortável e que transmita 90% do peso para as pernas e que pouco fique nos ombros, que tenha um compartimento para a bolsa de hidratação, caso você use e, um pouco raro em mochilas pequenas, que o acesso ao bolso lateral do cantil seja fácil, permitindo que você mesmo pegue e guarde o cantil. Caso ela não venha com cobre mochila, é importante comprar este acessório.
Se estiver em dúvida entre uma menor e uma maior, dê preferência para a maior, pois muitas vezes começamos o dia com muita roupa e no decorrer do dia vamos tirando e precisamos de espaço na mochila.
Cobre mochila
Algumas mochilas, como a Deuter, já vêm com o cobre mochila, outras não. Recomendamos algo como a da Sea to Summit. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Head lamp
Este é um item que não temos muitas especificações a recomendar. Basicamente qualquer lanterna de cabeça serve para nossas expedições. Elas vêm com graus diferentes de intensidade de luz, medida em lumens e podem ser de 100 a 1000 lumens, sendo que ao redor de 200 ou 300 é suficiente. Alguns modelos têm um botão que impede que ligue acidentalmente dentro da mochila e você fique sem bateria. Outras são à prova d’água. Algumas são com pilhas palito e outras, cada vez mais, podem ser recarregadas por USB. Também é aconselhável que tenham ajuste de intensidade ou luz tênue vermelha, para não incomodar os companheiros nos quartos ou nas barracas. Mas, como disse, qualquer boa head lamp serve. Em muitos momentos, necessitamos ter as mãos livres para segurar os bastões e por isso lanternas de mão não são recomendadas.
Bastões de caminhada
Muitas vezes ouvimos de pessoas que preferem não usar os bastões, pois querem ter as mãos livres, mas insistimos muito para que usem e, ao se acostumarem, normalmente nos dizem que ajuda muito. O bastão tem muitos usos. Nas subidas ajudamos nossas pernas com a força dos braços. Nas descidas ele minimiza o impacto nos joelhos e em nossas expedições temos muitas subidas e descidas. Nos ajuda também a recuperar o equilíbrio quando escorregamos ou quando caminhamos sobre neve e gelo. Muitos acidentes já foram evitados por conta dos bastões. O ideal são os que tem 3 segmentos telescópicos, que nos permitem deixá-los menores em subidas e maiores nas descidas. Isto também facilita para guardá-los na bagagem. Recomendamos bastões com ajuste de trava rápida com alavanca, em lugar dos de rosca pois permitem rapidez e facilidade o ajuste. Não recomendamos os bastões dobráveis, pois costuma term menor durabilidade. É um item que, se comprado de uma boa marca como Petzel ou Black Diamond, Leki, ou Ferrino durarão toda a vida.
Equipamentos De Escalada
Sleeping bag (-10 graus)
Saco de dormir confortável para temperaturas de menos 10 graus. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Ice axe de caminhada
Recomendamos o modelo Raven Pro da Black Diamond: clicar aqui
Bota dupla
Recomendamos das mesmas marcas das botas de trekking. Botas de trekking que aceitam crampons não são adequadas para esta expedição, pois não são quentes o suficiente. Como referência ver o modelo AFS 8000 da Asolo: clicar aqui
Crampons
Recomendamos o modelo Sabre Tooth Clip da Black Diamond: clicar aqui
Harness (cadeirinha)
Cadeirinha (harness). Recomendamos comprar um modelo que tenha ajuste das pernas para usar com muitas ou poucas camadas de roupa. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Gaiters (polainas)
Recomendamos o modelo Ascent da Mountain Hardwear: clicar aqui
Goggle
Recomendamos com alto grau de proteção UV ou então fotocromático: Como exemplo veja este link: clicar aqui
Miscelânia
Purificador de água
Purificador de água a base de iodo (é o mais efetivo) em comprimidos. É difícil encontrar no Brasil. Para as viagens no Nepal pode se encontrar iodo em pastilhas ou então um sistema de purificação de água por UV. Para outros países se não encontrar iodo pode levar produtos a base de cloro.
Pee bottle - urinol
Este é um cantil de boca larga para ser usado como urinol a noite para não termos de sair do quarto para urinar. Para mulheres que não se sentem confortáveis em usar um cantil sugerimos comprar um tupeware cilíndrico de ao redor de 15x15 centímetros.
Cantil
Uma boa hidratação é fundamental em nossa vida normal e mais ainda em altitude. A cada inspiração aquecemos e umidificamos o ar frio e seco da montanha e ao expirar perdemos este líquido. No decorrer do dia isso acaba sendo uma quantidade muito grande de líquidos que precisamos repor, ao redor de 4 litros diários.
Existem duas maneiras de levar água em nossa mochila, cantil e bolsas de hidratação (camel bak) e, a não ser em lugares muito frios onde existe o risco de congelar a água na mangueira do camelback, a decisão de levar um ou outro é estritamente pessoal. Recomendamos comprar um cantil de um litro já que os produtos de purificação de água em geral são feitos para serem diluídos nesta quantidade de água. Nossa marca preferida de cantil é Nalgene.
Filtro solar e labial
Filtro solar com proteção mínima fator 15 e protetor labial com filtro solar.
Toalha
Nós da Morgado Expedições sabemos o quanto os brasileiros apreciam um banho após a caminhada e nos esforçamos para oferece-lo, sempre que possível e ainda que seja um balde de água quente. Possivelmente somos a única operadora no mundo que oferecem um banho quente no Kilimanjaro. Portanto, recomendamos levar uma toalha. Mas, toalhas normais pesam, demoram a secar e ficam com mau cheiro. Por isso recomendamos as chamadas wet towel. Existem vários materiais, mas a ideia é a mesma, uma toalha pequena que mesmo guardada molhada não fique com mau cheiro. Recomendamos as de microfibra
Papel higiênico
Recomendamos dois rolos.
Lenços umedecidos
Lenços umedecidos, os da marca Jhonson são mais macios a agradáveis ao tato. Após limpeza com os lenços umedecidos recomendamos usar talco para tirar a sensação pegajosa que os lenços deixam.
Lenços de papel
Lenços de papel em grande quantidade (nas montanhas, devido ao ar frio e seco, a coriza é constante).
Talco
Para ser usado após fazer a higiene com os lenços umedecidos. Dá uma sensação de limpeza maior. Trazer uma embalagem pequena.
Hand and foot warmer
As partes do corpo onde o frio mais incomoda são as mãos e os pés e ainda que tenhamos boas botas, meias e luvas, algumas pessoas têm mais sensibilidade ao frio e, para estas, recomendamos levar hand warmers. Estes são envelopes com uma substância química que ao entrar em contato com o ar tem uma reação exotérmica e libera calor por ao redor de 8 horas. Ele deve ser colocado no dorso da mão, dentro da luva e ajuda bastante. Também existem foot wormers, mas não recomendamos, pois dentro da bota tem pouco ar e eles não esquentam muito. Acabam se enrolando dentro da bota e causando desconforto.
Óculos de grau reserva
Óculos de grau reserva
Colete
Apesar de colocarmos este item em miscelânia e ser opcional, é uma peça de equipamento muito útil, pois sempre existem aqueles dias em que ficar com um fleece fino é pouco e colocar o fleece grosso é muito. O colete vem preencher esta lacuna aquecendo o tronco, mas deixando os braços menos abrigados. Podem ser de fleece ou de pluma de ganso.
Diário
Opcional. É interessante registrar suas emoções no momento que você está vivendo esta expedição.
Livros
Opcionais. Uma boa ideia é levar um Kindle que é mais leve e tem bateria longa.
Remédios
Medicamentos de uso pessoal. Trazer do Brasil. Recomendamos a seguinte lista:
- Diamox para tratamento de Mal de Altitude;
- Azitromicina para tratamento de infecções bacterianas das vias respiratórias e de diarreia bacteriana;
- Analgésicos como Novalgina ou Paracetamol;
- Descongestionante nasal como Naldecon diurno e noturno;
- Reidratante oral em pó;
- Anti-inflamatório;
Imodium, para diarreia; - Fibra como Metamucil caso você tenha tendência para obstipação.
Aluguel De Equipamentos
Aluguel de equipamentos elbrus
Preço aproximado em dólares, pela expedição:
- Bota dupla - $68
- Crampons - $34
- Ice axe - $23
- Bastão de caminhada - $34
- Sleeping bag (-11) - $68
- Down jacket - $68
- Jaqueta de goretex - $45
- Goggles - $34
- Mittens - $34
- Cadeirinha de escalada - $16
Perguntas e respostas
Perguntas e respostas
1 - Como é o clima nesta viagem?
Nas montanhas temos uma variação bastante grande de temperatura dependendo da altitude onde estamos. Iniciaremos nossa aclimatação com caminhadas pelos vales com temperaturas ao redor de 15 a 20 graus. Na montanha teremos temperaturas de 10 graus positivos até 10 graus negativos (sensação térmica, ou seja, a combinação de temperatura real com o vento).
2 – Como serão nossos transportes?
Voaremos de Moscow a Mineralnye Vody (dos horas e vinte minutos de vôo aprox.) e de lá seguiremos em um mini ônibus para Terksol (três horas de viagem). Subiremos até os barrels em ski lifts e dos barrels até o ponto de inicio da escalada no dia de cume em um snowcat, caminhão com esteiras para andar na neve.
3 – Como é nossa acomodação?
Em Moscou usaremos um hotel de 4 estrelas e em Terskol sera de 3 estrelas. Na montanha dormiremos em um confortável abrigo de montanha com quatro beliches. Apesar da capacidade dos quartos do abrigo serem para oito pessoas, para maior comodidade de nossos clientes colocamos apenas quatro pessoas por quarto.
4 – Que roupas e equipamentos devo usar?
Com nossa experiência de anos desenvolvemos uma completa lista de roupas e equipamentos para serem levados para o Elbrus. Parte desta roupa pode ser deixada em Moscou (o que não será útil na montanha) e o restante será colocado em um duffle bag (grande bolsa de cordura com zíper). No ato da inscrição você receberá uma cópia desta lista. Em Moscou o guia da viagem acompanhará o grupo a uma excelente loja de equipamentos para comprar o que for necessário e em Terskol a uma ótima loja de aluguel do equipamento técnico como botas duplas, crampons, piolets etc.
5 – Como esta montanha é classificada em termos de dificuldade?
O grau de dificuldade de uma trilha é bastante subjetivo. O que é uma trilha fácil para um é impossível para outro dependendo da forma física, experiência, idade e, mais do que tudo, motivação.
Os dias de aclimatação não serão difíceis, mas os dias na montanha serão longos, um com ao redor de 400 metros e o outro com 1000 metros de subida e de descida. Não é necessária experiência prévia no uso de crampons e piolet e um pequeno treinamento será dado na montanha.
Como resumo, podemos dizer que uma pessoa saudável, em bom estado de preparo físico poderá fazer esta montanha sem maiores problemas. Caminhadas, bicicleta e aparelhos como step nas academias são treinos efetivos para o que vamos enfrentar. Mas, mais do que tudo, desfrutar o que esta montanha nos oferece será o melhor incentivo para completar cada dia com um sorriso nos lábios.
6 - Quanto dinheiro devo levar?
Basicamente todas as despesas estão incluídas no preço e você necessitará de dinheiro apenas para as refeições em Moscou (ao redor de US$ 100), para comprar souvenires e para o aluguel do equipamento. Além disso, recomendamos ao redor de US$ 150 por pessoa para gorjetas para os guias locais, a cozinheira e sua ajudante.
7 – Preciso de experiência prévia em escalada em gelo?
Não, o Elbrus não é uma montanha técnica e suas encostas são relativamente suaves com pequeno risco de avalanches ou gretas. Nossos guias farão um pequeno treinamento no uso de piolets, crampons e de caminhada em neve e gelo. No entanto, os participantes desta expedição estarão enfrentando situações novas em termos de frio, ventos muito fortes e uso de equipamentos novos e esforço em altitude.
8 – Esta viagem é muito desconfortável?
Usamos confortáveis hotéis 4 e 3 estrelas e na montanha dormiremos nos barrels, acomodação coletiva com banheiro externo com calefação e luz elétrica.
9 - Como faço para tirar o visto e quanto custa?
Desde junho de 2010 os brasileiros não necessitam mais de visto antecipado para a Rússia sendo que este agora é tirado na chegada no aeroporto. No entanto, é necessária uma permissão para a região do Elbrus que é organizada por nós e para isso necessitamos de pelo menos 60 dias. Por favor, faça sua incrição o mais cedo possível. No momento em que este texto está sendo escrito essas são as regras para vistos para brasileiros, mas por segurança recmendamos consultar um despachante especializado em vistos para informações atualizadas. Entre os muitos despachantes destacamos o Celestino www.celestinodesp.com.br e o Schultz vistos www.vistos.com.br
10 – E se eu quiser fazer uma extensão a outros lugares da Rússia como St Petersburg?
Por favor, converse com o seu agente de viagens sobre extensões a esse roteiro.
11 – Posso fazer ligações internacionais ou ter acesso a internet durante a escalada?
Nossos hotéis em Moscou e em Terskol tem wi-fi gratuíto e temos sinal de celular nos barrels, mas não wi-fi.
12 – Posso recarregar os meus eletrônicos durante a escalada?
Sim, é possível recarregar eletrônicos em todos os lugares, inclusive nos Barrels.
13 – E se eu tiver outras dúvidas?
Sabemos que antes de se inscrever para uma viagem como esta é natural que as pessoas tenham várias dúvidas. Se você tem alguma que não foi esclarecida acima, por favor, não hesite em entrar em contato com seu agente de viagens ou conosco através da web page www.morgadoexpedicoes.com.br ou do email Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo.
Itinerario
Itinerário Resumido
- 1° Dia – Chegada em Mineralnye Vody – transfer para Terskol
- 2° Dia – Terskol - caminhada de aclimatação - Terskol
- 3° Dia – Terskol - caminhada de aclimatação - Terskol
- 4° Dia - Terskol - Barrel Hut – caminhada de aclimatação
- 5° Dia - Barrel Hut – Pastukov Rocks – Barrel Hut
- 6° Dia - Barrel Hut - mini curso de gelo - descanso
- 7° Dia - Barrel Hut – Cume – Barrel Hut
- 8 ° Dia – Barrel Hut – dia extra para caso de mal tempo
- 9° Dia - Barrel Hut - Pyatigorsk
- 10 Dia - Voo internacional
Distância total percorrida: 50 quilômetros
Subida cumulativa total:4075 metros
Descida cumulativa total: 4190 metros
Itinerário Detalhado
1° Dia – Chegada em Mineralnye Vody – Terskol
Traslado ao aeroporto e voo a Mineralnye Vody. Do aeroporto de Mineralnye Vody iremos em um ônibus privativo a Terskol a 2150 metros de altitude, uma viagem de quatro horas, chegando à base do Elbrus, no coração dos Cáucasos. Nos hospedaremos em um confortável hotel 3* com pensão completa.
2° Dia – Terskol - caminhada de aclimatação - Terskol
Primeiro dia de aclimatação - Distância caminhada - 20 quilômetros, Subida acumulada - 1075 metros, Descida acumulada - 1070 metros
Hoje faremos uma caminhada de aclimatação por um dos lindos e desertos vales próximos a Terskol. A caminhada será por florestas de pinheiros tendo ao fundo as lindas montanhas nevadas dos Cáucasos. Ganharemos um pouco de altitude como parte de nosso processo de aclimatação. Neste dia chegaremos a 3000 metros. No final da tarde, revisaremos o equipamento de cada um para, no dia seguinte, alugarmos e comprarmos o que for necessário.
3° Dia – Terskol - caminhada de aclimatação - Terskol
Segundo dia de aclimatação - Distância caminhada - 8 quilômetros, Subida acumulada - 785 metros, Descida acumulada - 0 metros (descida de teleférico)
Hoje, como parte do nosso programa de aclimatação, subiremos de teleférico até 3000 metros e de lá caminharemos até os barrels a 3700 metros que será nossa "casa" nos próximos dias. Com essas duas caminhadas, uma a 3000 metros e a outra até 3700 metros já estaremos prontos para dormir nos barrels. Este será um dia curto já que desceremos de 3700 metros de teleférico para alugarmos o material técnico como botas duplas, crampons, etc.
4° Dia - Terskol - Barrel Hut – caminhada de aclimatação
Terceiro dia de aclimatação - Distância caminhada - 3 quilômetros, Subida acumulada - 400 metros, Descida acumulada - 400 metros
Partiremos pela manhã para a estação de ski-lift do monte Elbrus. A subida é feita em três estágios até o Barrel Huts (3700 metros), nosso refúgio durante toda a estada no Elbrus. Os Barrel Huts recentemente foram reformados e hoje contam com 8 confortáveis quartos com 4 beliches cada. Os barrels têm capacidade para oito pessoas, porém, para maior conforto, em nossa viagem cada Barrel abrigará somente quatro pessoas. Eles dispõem de aquecedor elétrico e tomadas para recarga de eletrônicos. A cozinha e o banheiro são separados dos quartos. Após almoço e breve descanso, faremos uma subida pelo glaciar até Pryutt 11, refúgio de montanha situado a 4100 metros. Na volta, jantar na sala de refeições dos Barrel Huts. A partir de hoje todas nossas refeições serão preparadas por nossa cozinheira.
5° Dia - Barrel Hut – Pastukov Rocks – Barrel Hut
Quarto dia de aclimatação - Distância caminhada - 6,5 quilômetros, Subida acumulada - 870 metros, Descida acumulada - 870 metros
Após café da manhã, outro trekking, desta vez até Pastukov Rocks (4700 metros), para aclimatação. Este é o ponto em que chega o snowcat (carro de neve), que será utilizado no dia de ascensão ao cume. A subida não é muito íngreme, mas longa, e levaremos ao redor de seis horas para subir e descer. Retorno aos Barrel Huts para o merecido jantar e descanso.
6° Dia - Barrel Hut -mini curso e descanso
Pela manhã, iremos para uma colina próxima aos Barrels para um treinamento no uso de nosso equipamento técnico de montanha. Treinaremos a subida e descida de uma face inclinada com crampons, o uso dos piolets e como usar as cordas fixas. No final da tarde prepararemos nossas mochilas para a subida ao cume. Recomenda-se dormir cedo, pois a partida ao cume será no início da madrugada do dia seguinte. Caso a previsão meteorológica não esteja favorável no dia de cume, poderemos usar este dia de descanso para ascensão ao cume do Elbrus.
7° Dia - Barrel Hut – Cume – Barrel Hut
Dia de cume - Distância caminhada - 12 quilômetros, Subida acumulada - 950 metros, Descida acumulada - 950 metros
Café da manhã às 01:00 da madrugada para que possamos sair com o snowcat às 02:00 em direção a um ponto abaixo das Pastukov Rocks (47000 metros). Como opcional pode-se contratar o snowcat para levar parte do grupo até 5100 metros facilitando desta forma a chegada ao cume.
Neste dia estaremos acompanhados, além do guia da Morgado Expedições, por guias russos na proporção de aproximadamente um guia para três clientes. Faremos a caminhada até o cume, passando por um vale entre os dois cumes do Elbrus. O tempo médio de subida é ao redor de oito horas e de descida de volta aos barrels de quatro a cinco horas. Recomenda-se fazer paradas frequentes para hidratação durante a subida. Se o tempo estiver bom, a vista do amanhecer será um prêmio à parte. E, depois do esforço dos últimos dias, seremos recompensados com a deliciosa sensação de estar no topo da montanha mais alta da Europa a 5642 metros. A vista de toda a cordilheira dos Cáucasos com seus inúmeros cumes nevados se descortina frente a nós. Uma vez no cume, após as fotos tradicionais, inicia-se a descida pelo mesmo caminho. Há a opção de utilizar-se o snowcat ou de snowmobile para a descida após as Pastukov Rocks novamente (opcional).
8 ° Dia – Barrel Hut – dia curinga
Se tivermos sucesso na tentativa de cume, neste dia pela manhã tomaremos os ski lifts de volta a Terskol.
9° dia Terskol a Pyatigorsk
Sairemos pela manha em uma viagem por terra até Pyatigorsk por cerca de 4 horas
10° Dia – Vôo internacional
Transfer para Mineraly Vodi e vôo internacional
Preço
Preço
Parte Terrestre: € 4250,00 por pessoa em quartos duplos, para grupo mínimo de 06 pessoas.
Obs: Os valores serão convertidos pelo Euro venda do dia do pagamento. Para consultar a taxa de câmbio, acesse http://economia.uol.com.br/cotacoes/
Obs: Devido a situação neste momento da Rússia, o custo e a viabilidade da viagem podem mudar.
Single Supplement involuntário:
€ 300,00
Conforme os clientes forem se inscrevendo na viagem serão feitos pares para a divisão de quartos. Caso ao final do período de inscrição alguém fique sem par, esta pessoa terá de pagar um single supplement.
Single Supplement voluntário:
€ 600,00
Caso a pessoa escolha ficar em quarto individual pagará o dobro do single supplement involuntário, já que por sua escolha outra pessoa do grupo também ficará em um quarto individual.
O PREÇO INCLUI:
- Acomodação em Terskol em hotel 3* em quartos duplos, com pensão completa;
- Traslados em Mineraly Vodi na chegada e na partida;Ingressos e passeios especificados;
- Acomodação nos Barrels Huts, cada barrel com 4 ou 5 pessoas, com regime de pensão completa;
- Transporte especificado no roteiro;
- Acompanhamento de guia da Morgado Expedições a partir de Mineraly Vodi;
- Acompanhamento de um guia de montanha russo durante os dias de aclimatação e um guia para cada 4 clientes no dia de cume:
- Alimentação completa durante os dias em Terskol e durante a escalada;
- Cozinheira.
O PREÇO NÃO INCLUI:
- Vôos internacionais e nacionais
- Vistos ou gorjetas;
- Seguro viagem – obrigatório;
- Equipamentos individuais;
- Qualquer item não citado acima.
POLÍTICA DE CANCELAMENTO
A Morgado Expedições não cobrará taxa de cancelamento em casos de desistências com mais de 60 dias prévios ao início da viagem. Caso a desistência aconteça entre 60 e 30 dias antes do início, será cobrada uma taxa de 20% do valor da viagem e de 50% em cancelamentos entre 29 dias e 15 dias antes do início da viagem. Com menos de 15 dias não haverá restituição de nenhuma parte do pagamento.
Escalada do Monte Elbrus
Escalada do Monte Elbrus, 5642 metros, o ponto mais alto da EUROPA
Os Cáucasos, uma linda cadeia de montanhas de 1.100km, situada entre o Mar Cáspio e o Mar Negro, estão se tornando destino popular entre montanhistas do mundo inteiro. Isso se deve à sua beleza natural e à sua característica mais marcante: uma cadeia de montanhas pouca explorada e conhecida.
O Monte Elbrus, maciço gigante de rocha e gelo, é um vulcão extinto e, por isso, suas escarpas são de inclinação suave, não apresentando dificuldades técnicas para sua ascensão. Porém, sua subida requer um bom preparo físico devido às distâncias percorridas, tanto para as caminhadas de aclimatação quanto para o tão sonhado cume Oeste.
Nesta viagem, caminharemos por algumas gargantas do vale do rio Baskan, exploraremos alguns cumes e pequenos glaciares e teremos a grande chance de pisar no ponto mais alto do continente europeu. Da cidade de Mineralnye Vody (água mineral, em russo), partimos pelo vale do Rio Baskan até um vilarejo aos pés dos Cáucasos, chamado Terskol (2.150m). De lá, já podemos avistar o gigante de dois cumes, rei dos Cáucasos, o Monte Elbrus. Seus dois cumes, Leste (5.622m) e Oeste (5.642m) reinam incólumes ao topo de suas escarpas nevadas.
Os Guias desta viagem
Agnaldo Gomes
Agnaldo Gomes é formado em Geografia pela PUC - São Paulo. É guia de montanha há 15 anos e pratica esportes outdoor há 25.
A paixão pelas montanhas nasceu nas aulas de Geografia, quando cursava o ensino médio e, desde então, o amor pelas montanhas e a necessidade de estar ao ar livre somente aumentou. Tem em seu currículo expedições em alta montanha, travessias de bicicleta e caiaque oceânico.
Em 1990 fez sua primeira expedição em altitude, no Aconcágua, na Argentina. Realizou cursos de escalda em rocha, gelo e primeiro socorros.
Participou e liderou expedições nas montanhas mais altas de vários países, entre elas o Aconcágua, na Argentina, Huascaran e Pisco, no Peru, Cotopaxi, Illiniza e Chimborazo, no Equador, Huyana Potosi, Pequeno Alpamayo, Illimani e Sajama, na Bolívia, Elbrus, na Rússia, Kilimanjaro, na Tanzânia e o Island Peak, no Nepal. Em setembro de 2013 participou de uma expedição ao Cho Oyu, a sexta mais alta montanha do planeta, com 8201 metros, localizado na fronteira do Nepal com o Tibete. Alcançou o cume no dia primeiro de outubro e se tornou um dos poucos alpinistas brasileiros a ter escalado uma montanha com mais de 8000 metros. Atualmente divide seu trabalho administrando sua empresa com sua paixão pelas montanhas trabalhando como guia para a Morgado Expedições. Como próximos desafios, Agnaldo tem a escalada do Pico Lenin, com 7138 metros, no Quirguistão, o Ama Dablan, no Nepal, o McKinley, no Alasca - considerada a montanha mais fria do mundo, e o Monte Everest, no Nepal, com 8850 metros de altitude e ponto culminante do planeta.
Saverio Mennella
Saverio nasceu na Itália e mudou-se para Amsterdã quando tinha 21 anos onde morou até 10 anos atrás quando decidiu viver no Havaí buscando uma qualidade de vida onde pudesse estar em contato próximo com a natureza. Desde jovem viajou muito, principalmente pela Ásia, alternando períodos de trabalho como instrutor de tênis e longas viagens por lugares com culturas pouco tocadas pelo turismo tradicional. Hoje trabalha como instrutor de tênis na Universidade do Havaí e guia as viagens de kayak na Indonésia e as viagens do Havaí para a Morgado Expedições. Para ele o Havaí oferece muito do que ele ama como surfar, mountain bike, trekkings pelas lindas trilhas nas várias ilhas. Nesta viagem ele quer mostrar aos nossos clientes todos seus lugares favoritos. mostrando que o Havaí tem muito mais do que praias a oferecer.
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