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Lista de equipamentos
Lista de Equipamentos
Pés
Botas de caminhada
Existem muitas marcas e modelos de boas botas de trekking. Aqui vão alguns aspectos importantes.
Em primeiro lugar, não compre bota por internet ou sem experimentar. A razão é simples, há modelos de botas pensados para pessoas com pés mais estreitos ou com pés mais largos, mais altos ou mais baixos. Não se trata unicamente de numeração e sim de desenho. Forma, como dizem. Resumindo, tem que saber quais são as características importantes e experimentar vários modelos.
Outra coisa muito importante é que você deverá experimentá-la com meias grossas. Ainda assim compre um número maior. As pontas dos dedos nunca deverão tocar na frente da bota.
Neste modelo da foto, por exemplo, podemos ver várias características importantes.
O cano deve ser alto o suficiente para cobrir o tornozelo, diminuindo assim o risco de torção. Além disso, o cano sendo alto lhe permite amarrar bem na parte baixa da canela e impedir que o pé se deslize para frente nas decidas, o que causa muito desconforto nas pontas dos dedos em decidas longas.
As botas de trekking devem ter uma certa rigidez. Ao contrário do que parece, isso ajuda muito na comodidade e dá muita segurança. Dê preferência aos modelos que possuam membrana Gore-tex ou similar, que lhe proporcionem impermeabilidade e que respirem de modo que seus pés fiquem secos tanto pela bota ser impermeáveis quanto por ela não reter a transpiração.
Dê preferência aos modelos mais acolchoados para trekkings de altitude e clima frio.
O salto funciona como freio nas decidas e aumenta muito a estabilidade e o conforto em todos os tipos de terreno. As botas devem ter salto e não devem ser de sola plana, como alguns tênis de caminhada.
Não confunda tênis de caminhada com botas de trekking. Podem parecer mais cômodos, mas em longas caminhadas em terrenos irregulares são muito menos cômodos e dão menos estabilidade.
Veja na foto abaixo um exemplo de tênis de caminhada (não recomendado para trekkings)
Veja aqui algumas marcas consagradas:
Scarpa, La Sportiva, Asolo, Lowa, Solomon, Salewa, Millet, Bestard, Boreal.
As marcas importadas são mais difíceis de serem encontradas no Brasil e muito caras aqui. A Salomon é bem fácil de encontrar e é de ótima qualidade. Recomendamos comprar antes da viagem e ir amaciando e vendo se ela não causa bolhas. Muito melhor descobrir isso aqui...
Meias de trekking
Depois da bota, este é outro item muito importante de sua lista, afinal ela vai ajudar os teus pés a estarem confortáveis, secos, sem bolhas e quentes.
Devem ser meias específicas para trekking e não as que se usam com tênis para a prática de outros esportes. Devem ultrapassar a altura da bota, e devemos comprar uma mistura de meias mais finas, médias e grossas para estarmos sempre confortáveis em diferentes temperaturas. O material mais recomendado é lã, sendo também bom as misturas de lã com materiais sintéticos. Como na montanha não temos possibilidade de lavá-las, é importante levar o número suficiente para trocar a cada dois dias caso seu pé sue muito, ou a cada três dias.
Marcas recomendadas – Smart Wool, Mund, Fox River e para lugares com temperaturas extremas Thorlo Inferno.
Liners
Para quem tem extremidades frias é recomendado levar também meias finas ou liners de material térmico tipo capilene ou polipropileno.
Papete ou crocs
Um par de sandálias ou chinelos. O ideal são "papetes" ou Crocs, pois podem ser usadas com meias, para descansar os pés após chegarmos ao lodge ou no acampamento.
Tênis
Um par de tênis para os passeios nas cidades.
Pernas
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Calça trekking
Por muito tempo se usou tactel como material para calças de trekking. Hoje em dia se dá preferência para o que se chama em inglês de soft shell. Com estes novos materiais as calças de trekking são mais justas, já que de material stretching (elástico) se adapta ao corpo, além de que são resistentes a água, secando com muita facilidade e sujando menos. Tendem a alargar um pouco com o uso então se recomenda comprar um pouco justa. Tem com tecidos mais grossos e com mais finos e como, de um modo geral, levamos duas, o ideal é comprar uma de cada para estarmos confortáveis em diferentes climas.
Calça de fleece
Ao final do dia de trekking e chegamos ao lodge ou ao acampamento nos lavamos e então vestimos uma roupa confortável e quentinha que já nos sirva também para dormir. Como estamos limpos, usamos esta mesma roupa durante toda a expedição. A blusa pode ser um moletom, mas a calça recomendamos que seja de fleece, que é confortável e nos agasalha.
Sobre calça
Uma sobre calça de material impermeável e de preferência respirável, como Gore Tex ou outras membranas similares, preferivelmente com zíper lateral, de modo a poder colocá-la e retirá-la sem precisar tirar as botas.
Tronco
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Camisetas dry fit
Feitas com fibras anti-odor, que evitam a proliferação de bactérias que causam mau cheiro, além de se adaptarem ao corpo e oferecerem maciez incomparável.
Devemos ter algumas de manga curta e outras de manga longa.
Fleece grosso
Esta será nossa terceira camada após a segunda pele e o fleece fino. Deve ter zíper integral e um tamanho que permita ser usado sobre as camadas anteriores. Alguns modelos são também wind stopper, ou seja, bloqueiam a passagem do vento. Mesmo que não sejam wind stopper, é importante que tenham a trama mais fechada para dar alguma proteção contra o vento. Alguns também vem com capuz, o que é uma ideia interessante, mas não obrigatória.
Anorak
Mesmo que você compre alguns itens de marcas mais genéricas, este é um produto que devemos dar preferência a marcas conhecidas e respeitadas como North Face, Moutain Hardwear, Columbia, Marmot já que é um artigo técnico e fundamental na montanha.
Um bom anorak tem várias características importantes:
A principal é que seja respirável, ou seja, que tenha uma membrana com poros pequenos o suficiente para que impeça que a chuva entre, mas grandes o suficiente para que a transpiraçao saia, caso contrário ficaremos protegidos da chuva, mas encharcados com nossa própria transpiração. Atualmente existem várias marcas, sendo a mais conhecida e mais eficaz a Gore Tex, porém também mais cara. Outras são: Sympatex, Triplo Point, eVent, Pertex, Neoshell.
Fundamental que tenha gorro e que este gorro possa ser regulado para que proteja toda a cabeça.
Desejável também que tenha zíper nas axilas para poder regular a temperatura.
Como vocês podem ver o anorak é muito mais do que um corta vento embora também tenha esta função.
Cabeça
Gorro
Perdemos grande parte do calor do corpo pela cabeça. Isto é fácil de comprovar. Tente estar com frio e colocar um casaco grosso. E daí tente colocar um bom gorro. Vai sentir que o gorro, esta pequena e leve peça de equipamento é muito efetiva para aquecer-nos. Quando fazemos um corte na cabeça sangramos copiosamente isto porque nosso couro cabeludo é muito vascularizado e por esta razão perdemos muito calor. Então escolher nosso gorro para a expedição é muito importante. Ele deve ser de material térmico, grosso, deve ter trama fina para que o vento não entre e deve cobrir nossas orelhas.
Boné
Pode ser com ou sem proteção para o pescoço tipo legionário.
Cachecol ou buff
Em grau menor do que a cabeça, o pescoço é outra parte do corpo que desprotegida nos rouba calor, então é importante que o tenhamos protegido. Podemos usar um tradicional cachecol de lã ou então uma peça muito mais versátil e fácil de usar chamada Buff. Existem vários modelos, mas o que recomendamos têm uma que é metade de fleece e a outra metade de um material fino que pode ser usada sobre a boca e o nariz sem que nos atrapalhe a respiração. A parte de fleece ajuda a proteger o pescoço e eventualmente pode até fazer a função do gorro, embora o melhor seja ter os dois. Nos dias de vento ou pó, a parte fina nos dá muito conforto e evita dor de garganta por respirar o ar frio. É realmente uma peça polivalente!
Balaclava
Como exemplo veja este link: clicar aqui
Mãos
Luvas
Boas luvas nos trazem muito conforto em baixas temperaturas. Ao contrário de outras partes do corpo, onde sentimos o frio, mãos geladas nos trazem dor e estragam momentos que de outra forma poderiam ser maravilhosos. Mas, quem consegue curtir os raios do sol no final da tarde deixando os cumes dourados, com dor nas mãos?
Sim, boas luvas são caras, mas valerão cada centavo que gastarmos. E, como brincadeira, dividindo por 10 dedos não sai tão caro assim...
Devemos ter duas luvas, uma fina para temperaturas não tão baixas e que nos permita manusear nossa roupa, celular etc. E uma bem quente para os dias mais frios. A fina pode ser de material power stretch, que dá mobilidade e aquece, apesar de não ser muito grossa ou mesmo de fleece. Já a grossa deve ser de um material térmico e, de preferência, impermeável. Pode ter a camada exterior de couro.
Tanto para a fina como para a grossa é importante comprar um tamanho grande o suficiente para que os dedos não fiquem comprimidos e o sangue possa circular sem dificuldade.
Equipamentos de Trekking
Óculos
Nas montanhas é importantíssimo protegermos nossos olhos dos raios UVA e UVB que, principalmente na altitude, são muito mais intensos e, portanto, mais danosos. Em expedições onde andaremos em glaciares como no Elbrus ou que teremos a chance de nevascas, é importante que além de boas lentes os óculos tenham proteção lateral.
Os óculos de montanha são, de um modo geral, classificados conforme seu grau de proteção à claridade com números que vão de 1 a 4, sendo que quanto maior o número, mais escura a lente. Para montanha recomendamos comprar os de número 4, ou ainda melhor embora mais caros, os foto cromáticos 3 – 4 onde a lente se adapta à claridade.
É importante provar os óculos antes de comprar pois cada rosto tem um formato diferente assim como cada modelo de óculos. Não deve ser comprado pela internet sem provar.
Mochila – day pack
Poderíamos escrever livros sobre este item, mas no final o fator determinante na escolha da mochila é conforto. Recomendamos as da marca Osprey, que por uma série de razões consideramos a melhor marca da atualidade, mas assim como as botas, determinadas marcas ou mesmo modelos dentro da mesma marca “vestem” melhor que outras. Portanto é fundamental você colocar um certo peso na mochila, ao redor de 7 quilos, pedir para o vendedor da loja ajustá-la no seu corpo e experimentar vários modelos e marcas.
Quanto a capacidade, para nossas expedições onde temos carregadores ou animais levando boa parte de nosso equipamento, recomendamos mochilas de 30 a 40 litros. Várias características são desejadas em uma mochila como a parte de trás não encostar nas costas para que não nos molhemos de suor, algumas divisões para acharmos o que precisamos com rapidez, um cinturão confortável e que transmita 90% do peso para as pernas e que pouco fique nos ombros, que tenha um compartimento para a bolsa de hidratação, caso você use e, um pouco raro em mochilas pequenas, que o acesso ao bolso lateral do cantil seja fácil, permitindo que você mesmo pegue e guarde o cantil. Caso ela não venha com cobre mochila, é importante comprar este acessório.
Se estiver em dúvida entre uma menor e uma maior, dê preferência para a maior, pois muitas vezes começamos o dia com muita roupa e no decorrer do dia vamos tirando e precisamos de espaço na mochila.
Cobre mochila
Algumas mochilas, como a Deuter, já vêm com o cobre mochila, outras não. Recomendamos algo como a da Sea to Summit. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Head lamp
Este é um item que não temos muitas especificações a recomendar. Basicamente qualquer lanterna de cabeça serve para nossas expedições. Elas vêm com graus diferentes de intensidade de luz, medida em lumens e podem ser de 100 a 1000 lumens, sendo que ao redor de 200 ou 300 é suficiente. Alguns modelos têm um botão que impede que ligue acidentalmente dentro da mochila e você fique sem bateria. Outras são à prova d’água. Algumas são com pilhas palito e outras, cada vez mais, podem ser recarregadas por USB. Também é aconselhável que tenham ajuste de intensidade ou luz tênue vermelha, para não incomodar os companheiros nos quartos ou nas barracas. Mas, como disse, qualquer boa head lamp serve. Em muitos momentos, necessitamos ter as mãos livres para segurar os bastões e por isso lanternas de mão não são recomendadas.
Bastões de caminhada
Muitas vezes ouvimos de pessoas que preferem não usar os bastões, pois querem ter as mãos livres, mas insistimos muito para que usem e, ao se acostumarem, normalmente nos dizem que ajuda muito. O bastão tem muitos usos. Nas subidas ajudamos nossas pernas com a força dos braços. Nas descidas ele minimiza o impacto nos joelhos e em nossas expedições temos muitas subidas e descidas. Nos ajuda também a recuperar o equilíbrio quando escorregamos ou quando caminhamos sobre neve e gelo. Muitos acidentes já foram evitados por conta dos bastões. O ideal são os que tem 3 segmentos telescópicos, que nos permitem deixá-los menores em subidas e maiores nas descidas. Isto também facilita para guardá-los na bagagem. Recomendamos bastões com ajuste de trava rápida com alavanca, em lugar dos de rosca pois permitem rapidez e facilidade o ajuste. Não recomendamos os bastões dobráveis, pois costuma term menor durabilidade. É um item que, se comprado de uma boa marca como Petzel ou Black Diamond, Leki, ou Ferrino durarão toda a vida.
Sleeping bag (-10 graus)
Saco de dormir confortável para temperaturas de menos 10 graus. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Miscelânia
Cantil
Uma boa hidratação é fundamental em nossa vida normal e mais ainda em altitude. A cada inspiração aquecemos e umidificamos o ar frio e seco da montanha e ao expirar perdemos este líquido. No decorrer do dia isso acaba sendo uma quantidade muito grande de líquidos que precisamos repor, ao redor de 4 litros diários.
Existem duas maneiras de levar água em nossa mochila, cantil e bolsas de hidratação (camel bak) e, a não ser em lugares muito frios onde existe o risco de congelar a água na mangueira do camelback, a decisão de levar um ou outro é estritamente pessoal. Recomendamos comprar um cantil de um litro já que os produtos de purificação de água em geral são feitos para serem diluídos nesta quantidade de água. Nossa marca preferida de cantil é Nalgene.
Óculos de grau reserva
Óculos de grau reserva
Filtro solar e labial
Filtro solar com proteção mínima fator 15 e protetor labial com filtro solar.
Toalha
Nós da Morgado Expedições sabemos o quanto os brasileiros apreciam um banho após a caminhada e nos esforçamos para oferece-lo, sempre que possível e ainda que seja um balde de água quente. Possivelmente somos a única operadora no mundo que oferecem um banho quente no Kilimanjaro. Portanto, recomendamos levar uma toalha. Mas, toalhas normais pesam, demoram a secar e ficam com mau cheiro. Por isso recomendamos as chamadas wet towel. Existem vários materiais, mas a ideia é a mesma, uma toalha pequena que mesmo guardada molhada não fique com mau cheiro. Recomendamos as de microfibra
Snacks
Recomendamos levar dois snacks por dia de expedição, para comer entre as refeições. Por um snack entende-se a quantidade de calorias equivalente a uma barra de cereais. Pode ser chocolate, frutas secas, nozes, barra de cereais, castanhas, bolachas etc.
Lenços umedecidos
Lenços umedecidos, os da marca Jhonson são mais macios a agradáveis ao tato. Após limpeza com os lenços umedecidos recomendamos usar talco para tirar a sensação pegajosa que os lenços deixam.
Lenços de papel
Lenços de papel em grande quantidade (nas montanhas, devido ao ar frio e seco, a coriza é constante).
Talco
Para ser usado após fazer a higiene com os lenços umedecidos. Dá uma sensação de limpeza maior. Trazer uma embalagem pequena.
Artigos de toalete
Levar artigos essenciais como sabonete, escova e pasta de dentes, desodorante, aparelho de barbear e hidratante.
Remédios
Medicamentos de uso pessoal. Trazer do Brasil. Recomendamos a seguinte lista:
- Diamox para tratamento de Mal de Altitude;
- Azitromicina para tratamento de infecções bacterianas das vias respiratórias e de diarreia bacteriana;
- Analgésicos como Novalgina ou Paracetamol;
- Descongestionante nasal como Naldecon diurno e noturno;
- Reidratante oral em pó;
- Anti-inflamatório;
Imodium, para diarreia; - Fibra como Metamucil caso você tenha tendência para obstipação.
Itinerario
Itinerário Resumido
- Dia 01: Chegada a Delhi
- Dia 02: Viagem de mini ônibus a Rishikesh com 5 horas de duração
- Dia 03: Dia em Rishikesh
- Dia 04: Rishikesh a Barsu
- Dia 05: Barsu - Gangotri
- Dia 06: Gangotri - Cheerbasa
- Dia 07: Cheerbasa - Bhojbasa
- Dia 08: Bhojbasa -Tapovan
- Dia 09: Tapovan - Meru Base Camp - Tapovan
- Dia 10: Tapovan -Cheerbasa
- Dia 11: Cheerbasa - Gangotri - Barsu
- Dia 12: Rishikesh
- Dia 13: Rishikesh
- Dia 14: Viagem de mini ônibus à Delhi. Tarde livre
- Dia 15: Voo internacional.
Itinerário Detalhado
Dia 01: Chegada a Delhi e traslado ao Hotel
(traslado não incluído, aconselhamos tomar um taxi de pré-pago do aeroporto ao hotel). Hospedagem no Hotel Lemon Tree Premier
Dia 02: Traslado ao aeroporto de Delhi, voo a Dehradun e traslado a Rishikesh
Nesta manhã voaremos de Delhi a Dehradun e de lá iremos em carro a Rishikesh. Após o check-in no hotel, teremos uma visita guiada aos principais lugares da cidade.
Rishikesh é um importante ponto de peregrinação e conhecida como importante centro de aprendizado e pesquisa em yoga e meditação, com seu famoso festival Internacional de Yoga.
À tarde faremos uma sessão de pranayama e meditação na margem do Ganges com a intenção de se conectar com a Peregrinação.
Ao entardecer assistiremos a cerimônia Aarti, nas margens do sereno Ganga.
Hospedagem no Hotel Great Ganga.
Dia 03: Dia em Rishikesh
Pela manhã visitaremos o ashram do Swami Sivananda. Restante do dia livre para explorar Rishikesh no seu próprio ritmo.
Dia 04: Rishikesh a Uttarkashi (6-7 horas - 1450m)
Viajaremos em carros privados de Rishikesh para Uttarkashi cruzando montanhas e vales da região de Garhwal, com vistas espetaculares vale do vale do rio Bhagirathi, que é represado em Tehri, formando um reservatório de 22 quilômetros. Em aproximadamente 6 ou 7 horas chegaremos a Uttarkashi, principal cidade do vale e ponto de parada para peregrinos no caminho a Gangotri.
No final da tarde faremos uma meditação/ reflexão sobre propósito e sonhos e analogia com a base filosofal do Yoga (Yamas e Niyamas) com a caminhada.
Hospedagem no Hotel Shivlinga.
Dia 05: Uttarkashi - Gangotri (5 horas - 3140m)
Gangotri é um dos principais pontos de peregrinações hindu. Esta pequena cidade é centrada em torno ao templo da deusa Ganga, que foi construído pelo general Gorkha, Amar Singh Thapa no início do século XVIII. Gangotri é o ponto de partida de nosso trekking e também o de muitos peregrinos que pretendem visitar a nascente do rio Ganges.
Hospedagem no Hotel Mandakini.
Dia 06: Gangotri - Cheerbasa (4-5 horas, 3585m)
Após o café da manhã, iniciaremos a caminhada até Cheerbasa, começando com uma subida fácil por uma rota repleta de pinheiros e cedros e nossas primeiras vistas das montanhas nevadas. Almoçaremos no caminho e acamparemos ao final do dia encontraremos nosso acampamento e nossa equipe local esperando-nos em Cheerbasa.
A partir de hoje estaremos acompanhados por nossa equipe de apoio com guias locais, cozinheiros, ajudantes de cozinha e carregadores. Dormiremos em barracas de alta montanha para duas pessoas.
No final da tarde faremos uma sessão de pranayama (respiração) pensando em preparar a condição respiratória para dia o próximo dia.
Dia 07: Cheerbasa - Gomukh e volta a Bhojbasa (5-6 horas, 4000m e 3792m)
O dia começa com uma pequena subida e então se torna gradual. Em aproximadamente 3 horas chegaremos a Bhojbasa, onde lancharemos. para melhorar nossa aclimatação, continuaremos caminhando até Gomukh, que se encontra a 4 mil metros de altitude e voltaremos para dormir em nosso acampamento em Bhojbasa.
Hoje praticaremos mauna, caminhar em silêncio durante as três primeiras horas antes do lanche. Durante o lanche, conversaremos e trocaremos nossa experiência da prática do silêncio e buscaremos sentir a analogia com nosso dia-a-dia.
Dia 08: Bhojbasa - Gomukh - Tapovan (5-6 horas, 4463m)
Voltaremos a subir até Gomukh, a fonte do rio Ganges, onde as águas brotam com enorme força de uma grande abertura em forma de boca, cavada no glaciar. Neste ponto se supõe que as águas do sagrado rio estejam em seu maior grau de pureza e certamente encontraremos peregrinos e devotos rendendo homenagens a deusa Ganga.
Contornaremos a geleira e deixaremos o glaciar de Gangotri iniciando a subida íngreme entre rochas para chegar a Tapovan, um dos pontos de maior beleza em nosso trekking, o campo base do Pico Shivling (6543m) uma das montanhas mais belas da Terra, ladeado pelo Monte Meru (6630m) um dos cumes mais difíceis e cobiçados do Himalaia, e também do Monte Kedar Dome (6808m). Ao lado oposto veremos o enorme maciço dos picos Bhagirathi 1,2 e 3 e inúmeros picos nevados, que nos darão a sensação de estar literalmente rodeado por algumas das mais imponentes montanhas do Himalaia.
Aqui acamparemos e passamos o resto do dia explorando e fotografando com as luzes do entardecer.
Dia 09: Tapovan: Dia de descanso em Tapovan ou excursão ao Glaciar Kirti.
Faremos uma prática restaurativa pensando em eliminar o cansaço físico e as dores musculares.
Dia 10: Tapovan - Nandanvan (5-6 horas, 4340m)
Descemos até o glaciar Gangotri e percorremos as geleiras Gangotri e Chaturangi, cruzando entre enormes rochas e blocos de gelo. Lancharemos na junção das duas geleiras para finalmente subir até Nandanvan, um pequeno vale de gramínea de rara beleza, cercado pelos picos Bhagirathi, Kedar, Karchakunda e Shivling.
Faremos uma meditação buscando a conexão com a força interna com a prática de bhakti Yoga.
Dia 11: Nandanvan - Cheerbasa: (5-6 horas, 3585m)
Encontramos nosso caminho de volta para Cheerbasa e acamparemos nossa última noite no Himalaia.
Durante o dia praticaremos Karma Yoga: preparando e servindo o alimento ao próximo.
Dia 12: Cheerbasa - Gangotri - Uttarkashi (3 horas trekking e 4 horas de mini ônibus)
Após o café da manhã caminharemos de volta a Gangotri, onde nos esperam nossos veículos nos para levar-nos a Uttarkashi.
Ao chegarmos, faremos uma Sat Sanga, círculo de conversa e troca sobre a experiência que tivemos nos últimos dias.
Dia 13: Traslado a Rishikesh: (7 horas)
Retorno de Uttarkashi a Rishikesh e pernoite em nosso hotel.
No final da tarde, faremos uma prática para concluir nossa viagem.
Dia 14: Traslado de Rishikesh – Dehradun - voo a Delhi e pernoite em hotel.
Dia 15: Dia livre em Delhi e voo internacional.
Como é nossa alimentação durante a viagem?
Em Rishikesh e durante o trek por serem lugares sagrados, a alimentação será exclusivamente vegetariana. Porém como temos nosso cozinheiro, ele preparará comida vegetariana internacional sem os condimentos normais da cozinha indiana e adaptados ao nosso gosto.
13 – E se eu tiver outras dúvidas?
Sabemos que antes de se inscrever para uma viagem como esta é natural que as pessoas tenham várias dúvidas. Se você tem alguma que não foi esclarecida acima, por favor, não hesite em entrar em contato com seu agente de viagens ou conosco através da web page www.morgadoexpedicoes.com.br ou do e-mail Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo.
12 – Teremos acesso a internet durante a viagem?
A maioria dos hotéis que usaremos tem internet disponível.
11 - E se eu tiver uma doença crônica como hipertensão ou diabetes?
De um modo geral, doenças crônicas controladas não são impedimento para fazer o trekking, mas recomendamos fortemente que a pessoa consulte seu médico e que discuta com ele sobre se este trekking é uma atividade adequada para ela. Estamos à disposição para dar ao seu médico todas as informações que ele necessite sobre o trekking para ele tomar sua decisão. Entre em contato conosco.
10 – E se eu quiser fazer uma extensão à Índia ou Nepal?
Temos uma vasta experiência em organizar roteiros personalizados para estes dois países. Por favor, entre em contato conosco que poderemos lhe ajudar a fazer uma extensão dando ênfase em seus interesses.
9 – Como faço para tirar o visto?
O Paquistão simplificou muito a obtenção de visto nos últimos anos e agora, para portadores de passaporte brasileiro pode-se tirar o visto pela internet com o roteiro, reserva de hotéis e uma carta convite que nosso operador local nos enviará.
8 – E quanto as doenças?
As condições de higiene no Paquistão são realmente precárias e muitas das doenças tropicais são prevalentes. Com algumas vacinas (Hepatite A e Febre Tifoide) e cuidados enquanto estivermos lá, o risco de ficarmos doentes será mínimo. Cuidado com a água e evitar saladas cruas e frutas com casca normalmente são medidas que evitam as doenças mais comuns. Recomendamos conversar com o seu médico sobre vacinação e fazer uma consulta a um dos serviços de Medicina dos Viajantes. Ver o menu Voos, Vistos e vacinas.
7 – O Paquistão é um país seguro?
Neste item temos duas respostas. O Paquistão é um país com muitos problemas políticos e em muitas regiões é desaconselhado ir. Porém, assim como acontece no Brasil onde não recomendaríamos a nenhum turista ir, o mesmo acontece com o Paquistão. As regiões próximas ao Afeganistão são perigosas, mas a região onde nossa viagem acontece é perfeitamente segura.
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