
Super User
Saídas
Julho de 2025
Caio Vilela
- Início: chegada em Ulaam Baatar em 08 de julho de 2025
- Término: saída de Ulaan Baatar em 22 de julho de 2025
Preço
Preço
Parte Terrestre: US$ 4.400 por pessoa, para grupo mínimo de 06 pessoas em quarto duplo.
Obs: Os valores serão convertidos pelo Dólar turismo venda do dia do pagamento. Para consultar a taxa de câmbio, acesse http://economia.uol.com.br/cotacoes/
Single Supplement Involuntário
US$ 300,00 por pessoa.
Conforme os clientes forem se inscrevendo na viagem serão feitos pares para a divisão de quartos. Caso, ao final do período de inscrição alguém fique sem par, esta pessoa terá de pagar um single supplement de US$300,00.
Single Supplement Voluntário
US$ 600,00 por pessoa.
Caso a pessoa escolha ficar em quarto individual pagará o dobro do single supplement involuntário, ou seja, US$600,00 já que por sua escolha outra pessoa do grupo também ficará em um quarto individual.
O PREÇO INCLUI:
- Acomodação nos hotéis citados ou similares, em quartos duplos, com café da manhã;
- Ingressos e passeios especificados;
- Transporte especificado no roteiro;
- Voo doméstico Ulaan Baatar - Ulgi - Ulaan Baatar (cada pessoa poderá levar 15 kg de bagagem incluindo a bagagem de mão). Um excesso de aproximadamente US$ 3 por quilo será cobrado pela companhia aérea
- Permissão de trekking;
- Acompanhamento de guia da Morgado Expedições a partir de Ulaan Baatar;
- Alimentação completa durante o trekking;
- Equipe de apoio com camelos, cozinheiro e guias locais. Cada pessoa terá direito a 20 quilos de equipamento a ser levado pelos camelos. Uma taxa adicional será cobrada pelo excesso.
O PREÇO NÃO INCLUI:
- Voos internacionais;
- Alimentação fora do trekking;
- Vistos ou gorjetas;
- Qualquer item não citado acima.
POLÍTICA DE CANCELAMENTO
A Morgado Expedições não cobrará taxa de cancelamento em casos de desistências com mais de 60 dias prévios ao início da viagem. Caso a desistência aconteça entre 60 e 30 dias antes do início, será cobrada uma taxa de 20% do valor da viagem e de 50% em cancelamentos entre 29 dias e 15 dias antes do início da viagem. Com menos de 15 dias não haverá restituição de nenhuma parte do pagamento.
Perguntas e respostas
Perguntas e respostas
1 - Como é o clima nesta viagem?
Durante o trekking teremos clima agradabilíssimo para caminhar com temperaturas ao redor de 15 graus durante o dia caindo para até zero graus à noite, nos acampamentos mais altos. Apesar disso, a variação de temperatura e clima durante o trekking pode ser brusca e intensa. Ulaan Baatar, nesta época, normalmente tem temperaturas de 15 a 25 graus. Durante os meses de verão, única época em que se pode fazer trekking nesta região, não é incomum termos um ou dois dias de chuva durante o trekking, de modo que é importante levar um bom anorak e uma calça impermeável e proteger todo o equipamento que será levado pelos camelos com bolsas estanques
2 – Como serão nossos transportes?
Em Ulaan Baatar caminharemos a pé, já que as distâncias não são grandes. Voaremos para as montanhas em um avião de 30 lugares em uma nova companhia aérea bastante confiável. Os percursos de aproximação e volta do trekking serão feitos em vans russas de 7 lugares muito básicas, porém confiáveis e de fácil manutenção, o carro de escolha nesta região remota.
3 – Como é nossa acomodação?
Em Ulaan Baatar nos hospedaremos em um confortável hotel 3*. Em Ulgi, na volta do trekking, ficaremos em gers, as típicas barracas nômades com duas camas e durante o trekking em barracas para duas ou três pessoas (mas, com só duas pessoas dormindo por barraca). Barracas individuais podem ser fornecidas a um custo extra.
4 – Que roupas e equipamentos devo usar?
Uma completa lista de equipamentos está disponível neste site. Estes equipamentos devem ser comprados antes da viagem, já que na Mongólia não é possível comprar ou alugar equipamento de montanha.
5 – Como este trekking é classificado em termos de dificuldade?
Neste trekking não temos grandes altitudes nem extremos de frio, já que a noite mais alta será a 3100 metros e o ponto mais alto que se chega é 4100 metros. Os dias de caminhada são de ao redor de 5 horas percorrendo aproximadamente 15 km por dia e as subidas, de um modo geral, são suaves. Teremos banhos quentes em quase todas as tardes, já que por boa parte da caminhada teremos um carro de apoio nos acompanhando levando inclusive um gerador portátil para recarga de eletrônicos.
6 - Quanto dinheiro devo levar?
Com exceção dos almoços e jantares fora do trekking todo o restante está incluído no custo da viagem de modo que necessitamos apenas de dinheiro para essas refeições. Uma refeição, em média, custa ao redor de US$15,00. Euros e dólares americanos são trocados pela moeda loca lcom facilidade e se pode sacar dinheiro em caixas eletrônicos em todas as cidades. Cartões de crédito são aceitos em lojas e restaurantes maiores. Recomendamos contar com US 150 por pessoa para gorjeta da equipe.
7 - Por que exigimos que você, para participar desta viagem, tenha um seguro de viagem?
É tranquilizante saber que, se algo acontecer, você pode ter tratamento gratuito nos melhores hospitais. Também sua bagagem está segurada no caso de extravio durante os voos. Toda ocorrência deve ser comunicada o mais rapidamente possível à companhia de seguros. Leia com muita atenção seus direitos e deveres perante a seguradora para não haver problemas futuros.
8 – A Mongólia é um país seguro?
Sim, com exceção de raros casos de batedores de carteira trabalhando na Avenida da Paz (avenida principal) em Ulaam Baatar, de um modo geral o país é muito seguro. Fora de Ulaan Baatar não temos que nos preocupar com segurança.
9 - E quanto às doenças?
Boa parte do país tem água tratada e, de um modo geral, as condições de higiene são bastante boas. Não há problema em comer saladas ou frutas nos restaurantes.
10 – Este trekking é muito desconfortável?
Não. Apesar de caminharmos durante, em média, cinco horas por dia, não temos o agravante da altitude e temos um bom descanso durante o almoço. Não carregamos muito em nossas mochilas, apenas o necessário para o dia, sendo o restante levado pelos camelos. Nosso acampamento é bastante confortável com boas barracas de montanha, barracas banheiro, uma grande barraca refeitório com mesas e banquinhos, além de deliciosa comida preparada por nossa cozinheira com uma mistura de comida internacional e local. Pela manhã temos pães, geleia, mel, café, leite, chocolate, sucrilhos, panquecas. No almoço servimos saladas e pastéis locais, à tarde chá com bolachas e no jantar sopas e comidas como macarrão com molho de tomate e arroz com legumes.
11 - Como faço para tirar o visto e quanto custa?
Brasileiros não necessitam de visto para a Mongólia. No momento em que este texto está sendo escrito essas são as regras para vistos para brasileiros, mas, por segurança, recomendamos consultar um despachante especializado em vistos para informações atualizadas. Entre os muitos despachantes destacamos o Celestino www.celestinodesp.com.br e o Schultz Vistos www.vistos.com.br
12 – Existe algum limite de idade?
Não. Mas, deve-se levar em consideração de que é um trekking de dificuldade média que pode não ser divertido para crianças. No outro lado do espectro, recomenda-se àqueles com mais de 50 anos que façam um bom check up antes da viagem.
13 – E se eu tiver alguma doença crônica como hipertensão ou diabetes?
De um modo geral, doenças crônicas controladas não são impedimento para fazer o trekking, mas recomendamos fortemente que a pessoa consulte seu médico e que discuta com ele sobre se este trekking é uma atividade adequada para ela. Estamos à disposição para dar ao seu médico todas as informações que ele necessite sobre o trekking para ele tomar sua decisão. Entre em contato conosco.
14 – Posso fazer ligações internacionais ou ter acesso a internet durante o trekking?
Não teremos acesso a internet durante o trekking. Em Ulaan Baatar e em Ulgi teremos wi-fi no hotel e no ger camp, respectivamente.
15 – Posso recarregar os meus eletrônicos durante o trekking?
Durante alguns dias de trekking teremos a possibilidade de recarga de eletrônicos através de gerador. Porém, sugerimos que todos levem um power bank de, no mínimo, 10.000 mha.
16 – Teremos interação com a população local?
Sim. Em um ou mais pontos do trekking seremos convidados para conhecer e almoçar com uma família de nômades e embora eles não façam isso para ganhar presentes ou serem pagos, é apenas o costume do país, é gostoso poder retribuir isso com pequenos presentes para as crianças e para a dona da “casa”. Fotografias ou postais do Brasil são bons presentes assim como pequenos brinquedos para as crianças. Uma grande lembrança é uma foto de nós com a família de uma máquina polaróide onde se pode dar a foto de presente.
18 - E se eu tiver outras dúvidas?
Sabemos que antes de se inscrever para uma viagem como esta é natural que as pessoas tenham várias dúvidas. Se você tem alguma que não foi esclarecida acima, por favor, não hesite em entrar em contato com seu agente de viagens ou conosco através da web page www.morgadoexpedicoes.com.br ou do email Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo.
Como se inscrever
Como se inscrever
Inscrever-se em nossas expedições não leva mais de 5 minutos. Preencha aqui o formulário on-line e você já estará inscrito. Em resposta, você receberá um email de nossa equipe informando dos próximos passos. Para maiores informações, por favor entre em contato conosco através do email Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo. ou Whatsapp +55 11 99352-2825
Mapa da viagem
Mapas e gráficos
A Mongólia tem aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados, sendo o 19o maior país do mundo e também o país independente menos povoado do planeta. A religião predominante é o Budismo tibetano.
A maioria dos cidadãos são da etnia mongol, mas Cazaques, Tuvanos e outras minorias étnicas vivem no país de maneira pacífica. Um terço da população é nômade ou seminômade vivendo nas estepes e no Deserto de Gobi.
Para um completo perfil sócio econômico consultar:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mongólia
No sul do país está o segundo maior deserto do mundo, o Deserto de Gobi. A maioria das terras é coberta pelas estepes. No oeste tem-se a fantástica Cordilheira Altai, na divisa com a China e a Sibéria. Nesta região vive a população de etnia Cazaque, povo extremamente hospitaleiro.
Lista de equipamentos
Lista de Equipamentos
OBS: TODO O EQUPAMENTO DEVE SER TRAZIDO DO BRASIL. Tabela de quantidades - Mongolia
Tabela de quantidades
Tabela de quantidades - Mongolia
PÉS |
|
BOTAS DE CAMINHADA | 1 |
MEIAS DE TREKKING | 3 pares |
PAPETE OU CROCS | 1 |
TENIS | 1 |
PERNAS |
|
SEGUNDA PELE | 1 |
CALÇA TREKKING | 2 |
SHORTS | 1 |
TRONCO |
|
CAMISETAS DRY FIT | 2 manga curta e 2 manga longa |
FLEECE FINO | 1 |
ANORAK | 1 |
CABEÇA |
|
GORRO | 1 |
BONÉ | 1 |
MÃOS |
|
LUVA FINA | 1 |
Pés
Botas de caminhada
Existem muitas marcas e modelos de boas botas de trekking. Aqui vão alguns aspectos importantes.
Em primeiro lugar, não compre bota por internet ou sem experimentar. A razão é simples, há modelos de botas pensados para pessoas com pés mais estreitos ou com pés mais largos, mais altos ou mais baixos. Não se trata unicamente de numeração e sim de desenho. Forma, como dizem. Resumindo, tem que saber quais são as características importantes e experimentar vários modelos.
Outra coisa muito importante é que você deverá experimentá-la com meias grossas. Ainda assim compre um número maior. As pontas dos dedos nunca deverão tocar na frente da bota.
Neste modelo da foto, por exemplo, podemos ver várias características importantes.
O cano deve ser alto o suficiente para cobrir o tornozelo, diminuindo assim o risco de torção. Além disso, o cano sendo alto lhe permite amarrar bem na parte baixa da canela e impedir que o pé se deslize para frente nas decidas, o que causa muito desconforto nas pontas dos dedos em decidas longas.
As botas de trekking devem ter uma certa rigidez. Ao contrário do que parece, isso ajuda muito na comodidade e dá muita segurança. Dê preferência aos modelos que possuam membrana Gore-tex ou similar, que lhe proporcionem impermeabilidade e que respirem de modo que seus pés fiquem secos tanto pela bota ser impermeáveis quanto por ela não reter a transpiração.
Dê preferência aos modelos mais acolchoados para trekkings de altitude e clima frio.
O salto funciona como freio nas decidas e aumenta muito a estabilidade e o conforto em todos os tipos de terreno. As botas devem ter salto e não devem ser de sola plana, como alguns tênis de caminhada.
Não confunda tênis de caminhada com botas de trekking. Podem parecer mais cômodos, mas em longas caminhadas em terrenos irregulares são muito menos cômodos e dão menos estabilidade.
Veja na foto abaixo um exemplo de tênis de caminhada (não recomendado para trekkings)
Veja aqui algumas marcas consagradas:
Scarpa, La Sportiva, Asolo, Lowa, Solomon, Salewa, Millet, Bestard, Boreal.
As marcas importadas são mais difíceis de serem encontradas no Brasil e muito caras aqui. A Salomon é bem fácil de encontrar e é de ótima qualidade. Recomendamos comprar antes da viagem e ir amaciando e vendo se ela não causa bolhas. Muito melhor descobrir isso aqui...
Meias de trekking
Depois da bota, este é outro item muito importante de sua lista, afinal ela vai ajudar os teus pés a estarem confortáveis, secos, sem bolhas e quentes.
Devem ser meias específicas para trekking e não as que se usam com tênis para a prática de outros esportes. Devem ultrapassar a altura da bota, e devemos comprar uma mistura de meias mais finas, médias e grossas para estarmos sempre confortáveis em diferentes temperaturas. O material mais recomendado é lã, sendo também bom as misturas de lã com materiais sintéticos. Como na montanha não temos possibilidade de lavá-las, é importante levar o número suficiente para trocar a cada dois dias caso seu pé sue muito, ou a cada três dias.
Marcas recomendadas – Smart Wool, Mund, Fox River e para lugares com temperaturas extremas Thorlo Inferno.
Liners
Para quem tem extremidades frias é recomendado levar também meias finas ou liners de material térmico tipo capilene ou polipropileno.
Papete ou crocs
Um par de sandálias ou chinelos. O ideal são "papetes" ou Crocs, pois podem ser usadas com meias, para descansar os pés após chegarmos ao lodge ou no acampamento.
Tênis
Um par de tênis para os passeios nas cidades.
Botas de neoprene
Como as de mergulho, são muito úteis para cruzar rios e áreas alagadas
Pernas
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Calça trekking
Por muito tempo se usou tactel como material para calças de trekking. Hoje em dia se dá preferência para o que se chama em inglês de soft shell. Com estes novos materiais as calças de trekking são mais justas, já que de material stretching (elástico) se adapta ao corpo, além de que são resistentes a água, secando com muita facilidade e sujando menos. Tendem a alargar um pouco com o uso então se recomenda comprar um pouco justa. Tem com tecidos mais grossos e com mais finos e como, de um modo geral, levamos duas, o ideal é comprar uma de cada para estarmos confortáveis em diferentes climas.
Calça de fleece
Ao final do dia de trekking e chegamos ao lodge ou ao acampamento nos lavamos e então vestimos uma roupa confortável e quentinha que já nos sirva também para dormir. Como estamos limpos, usamos esta mesma roupa durante toda a expedição. A blusa pode ser um moletom, mas a calça recomendamos que seja de fleece, que é confortável e nos agasalha.
Shorts
Um short ou bermuda. Pode ser também uma calça com zíper na perna.
Tronco
Segunda pele
Como o nome indica, elas são feitas para serem usadas logo acima da pele como uma primeira camada (em inglês base layer). Devem ser justas, porém confortáveis. Normalmente são de materiais térmicos como lã merino e poliéster como o Capilene. Cada material tem suas vantagens e desvantagens, mas a segunda pele ideal absorveria o suor, secaria rapidamente e não teria mal cheiro após uso prolongado.
Se comprado no Brasil recomendamos as da marca Solo e no exterior marcas como Smartwool e Patagonia. As explicações acima se referem tanto para a parte do tronco como para as pernas.
Camisetas dry fit
Feitas com fibras anti-odor, que evitam a proliferação de bactérias que causam mau cheiro, além de se adaptarem ao corpo e oferecerem maciez incomparável.
Devemos ter algumas de manga curta e outras de manga longa.
Fleece fino
Em trekkings é muito importante termos várias camadas não muito grossas, para podermos sempre estar com a quantidade de roupa ideal, não suando de calor, nem com frio. Para que isso aconteça temos de ter camadas: camisetas dry fit, segunda pele, fleece fino, fleece grosso, anorak e casaco de pluma. O fleece fino deve, de preferência, ter zíper completo (melhor regulagem de temperatura) e ser razoavelmente justo para podermos usar outras camadas por cima.
Fleece grosso
Esta será nossa terceira camada após a segunda pele e o fleece fino. Deve ter zíper integral e um tamanho que permita ser usado sobre as camadas anteriores. Alguns modelos são também wind stopper, ou seja, bloqueiam a passagem do vento. Mesmo que não sejam wind stopper, é importante que tenham a trama mais fechada para dar alguma proteção contra o vento. Alguns também vem com capuz, o que é uma ideia interessante, mas não obrigatória.
Anorak
Mesmo que você compre alguns itens de marcas mais genéricas, este é um produto que devemos dar preferência a marcas conhecidas e respeitadas como North Face, Moutain Hardwear, Columbia, Marmot já que é um artigo técnico e fundamental na montanha.
Um bom anorak tem várias características importantes:
A principal é que seja respirável, ou seja, que tenha uma membrana com poros pequenos o suficiente para que impeça que a chuva entre, mas grandes o suficiente para que a transpiraçao saia, caso contrário ficaremos protegidos da chuva, mas encharcados com nossa própria transpiração. Atualmente existem várias marcas, sendo a mais conhecida e mais eficaz a Gore Tex, porém também mais cara. Outras são: Sympatex, Triplo Point, eVent, Pertex, Neoshell.
Fundamental que tenha gorro e que este gorro possa ser regulado para que proteja toda a cabeça.
Desejável também que tenha zíper nas axilas para poder regular a temperatura.
Como vocês podem ver o anorak é muito mais do que um corta vento embora também tenha esta função.
Cabeça
Gorro
Perdemos grande parte do calor do corpo pela cabeça. Isto é fácil de comprovar. Tente estar com frio e colocar um casaco grosso. E daí tente colocar um bom gorro. Vai sentir que o gorro, esta pequena e leve peça de equipamento é muito efetiva para aquecer-nos. Quando fazemos um corte na cabeça sangramos copiosamente isto porque nosso couro cabeludo é muito vascularizado e por esta razão perdemos muito calor. Então escolher nosso gorro para a expedição é muito importante. Ele deve ser de material térmico, grosso, deve ter trama fina para que o vento não entre e deve cobrir nossas orelhas.
Boné
Pode ser com ou sem proteção para o pescoço tipo legionário.
Cachecol ou buff
Em grau menor do que a cabeça, o pescoço é outra parte do corpo que desprotegida nos rouba calor, então é importante que o tenhamos protegido. Podemos usar um tradicional cachecol de lã ou então uma peça muito mais versátil e fácil de usar chamada Buff. Existem vários modelos, mas o que recomendamos têm uma que é metade de fleece e a outra metade de um material fino que pode ser usada sobre a boca e o nariz sem que nos atrapalhe a respiração. A parte de fleece ajuda a proteger o pescoço e eventualmente pode até fazer a função do gorro, embora o melhor seja ter os dois. Nos dias de vento ou pó, a parte fina nos dá muito conforto e evita dor de garganta por respirar o ar frio. É realmente uma peça polivalente!
Mãos
Luvas
Boas luvas nos trazem muito conforto em baixas temperaturas. Ao contrário de outras partes do corpo, onde sentimos o frio, mãos geladas nos trazem dor e estragam momentos que de outra forma poderiam ser maravilhosos. Mas, quem consegue curtir os raios do sol no final da tarde deixando os cumes dourados, com dor nas mãos?
Sim, boas luvas são caras, mas valerão cada centavo que gastarmos. E, como brincadeira, dividindo por 10 dedos não sai tão caro assim...
Devemos ter duas luvas, uma fina para temperaturas não tão baixas e que nos permita manusear nossa roupa, celular etc. E uma bem quente para os dias mais frios. A fina pode ser de material power stretch, que dá mobilidade e aquece, apesar de não ser muito grossa ou mesmo de fleece. Já a grossa deve ser de um material térmico e, de preferência, impermeável. Pode ter a camada exterior de couro.
Tanto para a fina como para a grossa é importante comprar um tamanho grande o suficiente para que os dedos não fiquem comprimidos e o sangue possa circular sem dificuldade.
Equipamentos de Trekking
Óculos
Nas montanhas é importantíssimo protegermos nossos olhos dos raios UVA e UVB que, principalmente na altitude, são muito mais intensos e, portanto, mais danosos. Em expedições onde andaremos em glaciares como no Elbrus ou que teremos a chance de nevascas, é importante que além de boas lentes os óculos tenham proteção lateral.
Os óculos de montanha são, de um modo geral, classificados conforme seu grau de proteção à claridade com números que vão de 1 a 4, sendo que quanto maior o número, mais escura a lente. Para montanha recomendamos comprar os de número 4, ou ainda melhor embora mais caros, os foto cromáticos 3 – 4 onde a lente se adapta à claridade.
É importante provar os óculos antes de comprar pois cada rosto tem um formato diferente assim como cada modelo de óculos. Não deve ser comprado pela internet sem provar.
Sleeping bag (-10 graus)
Saco de dormir confortável para temperaturas de menos 10 graus. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Mochila – day pack
Poderíamos escrever livros sobre este item, mas no final o fator determinante na escolha da mochila é conforto. Recomendamos as da marca Osprey, que por uma série de razões consideramos a melhor marca da atualidade, mas assim como as botas, determinadas marcas ou mesmo modelos dentro da mesma marca “vestem” melhor que outras. Portanto é fundamental você colocar um certo peso na mochila, ao redor de 7 quilos, pedir para o vendedor da loja ajustá-la no seu corpo e experimentar vários modelos e marcas.
Quanto a capacidade, para nossas expedições onde temos carregadores ou animais levando boa parte de nosso equipamento, recomendamos mochilas de 30 a 40 litros. Várias características são desejadas em uma mochila como a parte de trás não encostar nas costas para que não nos molhemos de suor, algumas divisões para acharmos o que precisamos com rapidez, um cinturão confortável e que transmita 90% do peso para as pernas e que pouco fique nos ombros, que tenha um compartimento para a bolsa de hidratação, caso você use e, um pouco raro em mochilas pequenas, que o acesso ao bolso lateral do cantil seja fácil, permitindo que você mesmo pegue e guarde o cantil. Caso ela não venha com cobre mochila, é importante comprar este acessório.
Se estiver em dúvida entre uma menor e uma maior, dê preferência para a maior, pois muitas vezes começamos o dia com muita roupa e no decorrer do dia vamos tirando e precisamos de espaço na mochila.
Cobre mochila
Algumas mochilas, como a Deuter, já vêm com o cobre mochila, outras não. Recomendamos algo como a da Sea to Summit. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Head lamp
Este é um item que não temos muitas especificações a recomendar. Basicamente qualquer lanterna de cabeça serve para nossas expedições. Elas vêm com graus diferentes de intensidade de luz, medida em lumens e podem ser de 100 a 1000 lumens, sendo que ao redor de 200 ou 300 é suficiente. Alguns modelos têm um botão que impede que ligue acidentalmente dentro da mochila e você fique sem bateria. Outras são à prova d’água. Algumas são com pilhas palito e outras, cada vez mais, podem ser recarregadas por USB. Também é aconselhável que tenham ajuste de intensidade ou luz tênue vermelha, para não incomodar os companheiros nos quartos ou nas barracas. Mas, como disse, qualquer boa head lamp serve. Em muitos momentos, necessitamos ter as mãos livres para segurar os bastões e por isso lanternas de mão não são recomendadas.
Bastões de caminhada
Muitas vezes ouvimos de pessoas que preferem não usar os bastões, pois querem ter as mãos livres, mas insistimos muito para que usem e, ao se acostumarem, normalmente nos dizem que ajuda muito. O bastão tem muitos usos. Nas subidas ajudamos nossas pernas com a força dos braços. Nas descidas ele minimiza o impacto nos joelhos e em nossas expedições temos muitas subidas e descidas. Nos ajuda também a recuperar o equilíbrio quando escorregamos ou quando caminhamos sobre neve e gelo. Muitos acidentes já foram evitados por conta dos bastões. O ideal são os que tem 3 segmentos telescópicos, que nos permitem deixá-los menores em subidas e maiores nas descidas. Isto também facilita para guardá-los na bagagem. Recomendamos bastões com ajuste de trava rápida com alavanca, em lugar dos de rosca pois permitem rapidez e facilidade o ajuste. Não recomendamos os bastões dobráveis, pois costuma term menor durabilidade. É um item que, se comprado de uma boa marca como Petzel ou Black Diamond, Leki, ou Ferrino durarão toda a vida.
Miscelânia
Sacos estanque
Apesar de tomarmos cuidado para que os duffles levados por nossos carregadores ou animais estarjam protegidos da chuva, pedimos que impermeabilizem suas roupas e sacos de dormir com sacos plásticos (mais baratos) ou com sacos estanques. Se por uma questão de custo optarem por sacos plásticos, é importante que sejam de boa qualidade e grandes o suficiente para dar voltas ao redor do conteúdo. Já os sacos estanques são muito mais práticos e devem ser comprados de tamanhos diferentes, sendo um bem grande que possamos guardar o saco de dormir. Lembrem-se que o saco ou o casaco de plumas molhado perde completamente seu poder térmico.
Existem modelos de material mais grosso e mais resistente e outros mais finos e um pouco mais delicados, mas como eles vão dentro do duffle, qualquer um dos dois pode ser usado.
Purificador de água
Purificador de água a base de iodo (é o mais efetivo) em comprimidos. É difícil encontrar no Brasil. Para as viagens no Nepal pode se encontrar iodo em pastilhas ou então um sistema de purificação de água por UV. Para outros países se não encontrar iodo pode levar produtos a base de cloro.
Pee bottle - urinol
Este é um cantil de boca larga para ser usado como urinol a noite para não termos de sair do quarto para urinar. Para mulheres que não se sentem confortáveis em usar um cantil sugerimos comprar um tupeware cilíndrico de ao redor de 15x15 centímetros.
Cantil
Uma boa hidratação é fundamental em nossa vida normal e mais ainda em altitude. A cada inspiração aquecemos e umidificamos o ar frio e seco da montanha e ao expirar perdemos este líquido. No decorrer do dia isso acaba sendo uma quantidade muito grande de líquidos que precisamos repor, ao redor de 4 litros diários.
Existem duas maneiras de levar água em nossa mochila, cantil e bolsas de hidratação (camel bak) e, a não ser em lugares muito frios onde existe o risco de congelar a água na mangueira do camelback, a decisão de levar um ou outro é estritamente pessoal. Recomendamos comprar um cantil de um litro já que os produtos de purificação de água em geral são feitos para serem diluídos nesta quantidade de água. Nossa marca preferida de cantil é Nalgene.
Filtro solar e labial
Filtro solar com proteção mínima fator 15 e protetor labial com filtro solar.
Toalha
Nós da Morgado Expedições sabemos o quanto os brasileiros apreciam um banho após a caminhada e nos esforçamos para oferece-lo, sempre que possível e ainda que seja um balde de água quente. Possivelmente somos a única operadora no mundo que oferecem um banho quente no Kilimanjaro. Portanto, recomendamos levar uma toalha. Mas, toalhas normais pesam, demoram a secar e ficam com mau cheiro. Por isso recomendamos as chamadas wet towel. Existem vários materiais, mas a ideia é a mesma, uma toalha pequena que mesmo guardada molhada não fique com mau cheiro. Recomendamos as de microfibra
Duffle bag
Saco de cordura ou nylon grosso para os carregadores ou animais levarem seu equipamento durante o trekking. Trazer um dufle bag grande, de aproximadamente 120 litros.
Cadeado
Comprar de tamanho médio para o duffle bag. Sugerimos os de números ao invés de chave, pois são mais práticos.
Máquina fotográfica
Máquina fotográfica, de preferência máquinas leves com bateria com grande duração ou levar baterias extras.
Snacks
Recomendamos levar dois snacks por dia de expedição, para comer entre as refeições. Por um snack entende-se a quantidade de calorias equivalente a uma barra de cereais. Pode ser chocolate, frutas secas, nozes, barra de cereais, castanhas, bolachas etc.
Papel higiênico
Recomendamos dois rolos.
Lenços umedecidos
Lenços umedecidos, os da marca Jhonson são mais macios a agradáveis ao tato. Após limpeza com os lenços umedecidos recomendamos usar talco para tirar a sensação pegajosa que os lenços deixam.
Lenços de papel
Lenços de papel em grande quantidade (nas montanhas, devido ao ar frio e seco, a coriza é constante).
Talco
Para ser usado após fazer a higiene com os lenços umedecidos. Dá uma sensação de limpeza maior. Trazer uma embalagem pequena.
Artigos de toalete
Levar artigos essenciais como sabonete, escova e pasta de dentes, desodorante, aparelho de barbear e hidratante.
Óculos de grau reserva
Óculos de grau reserva
Diário
Opcional. É interessante registrar suas emoções no momento que você está vivendo esta expedição.
Livros
Opcionais. Uma boa ideia é levar um Kindle que é mais leve e tem bateria longa.
Colete
Apesar de colocarmos este item em miscelânia e ser opcional, é uma peça de equipamento muito útil, pois sempre existem aqueles dias em que ficar com um fleece fino é pouco e colocar o fleece grosso é muito. O colete vem preencher esta lacuna aquecendo o tronco, mas deixando os braços menos abrigados. Podem ser de fleece ou de pluma de ganso.
Remédios
Medicamentos de uso pessoal. Trazer do Brasil. Recomendamos a seguinte lista:
- Diamox para tratamento de Mal de Altitude;
- Azitromicina para tratamento de infecções bacterianas das vias respiratórias e de diarreia bacteriana;
- Analgésicos como Novalgina ou Paracetamol;
- Descongestionante nasal como Naldecon diurno e noturno;
- Reidratante oral em pó;
- Anti-inflamatório;
Imodium, para diarreia; - Fibra como Metamucil caso você tenha tendência para obstipação.
Itinerario
Itinerário Resumido
- 1° Dia – Chegada a Ulaan Baatar
- 2° Dia – Voo de Ulaan Baatar a Ulgi - Naadam
- 3° Dia – Viagem para o início do trekking
- 4° Dia - Primeiro dia de trekking
- 5° Dia - Segundo dia de trekking
- 6° Dia – Terceiro dia de trekking
- 7° Dia - Quarto dia de trekking
- 8° Dia - Quinto dia de trekking
- 9° Dia - Sexto dia de trekking
- 10° Dia – Sétimo dia de trekking e chegada no campo base
- 11° Dia – Oitavo dia de trekking e subida do Malchin
- 12° Dia - Nono dia de trekking e viagem de 2 horas
- 13° Dia – Viagem de 5 horas e tarde livre em Ulgi
- 14° Dia – Voo Ulgi – Ulaan Baatar
- 15° Dia – Voo internacional
Detalhes
- Distancia total recorrido 139 km
- Subida acumulativa total: 4070 mts
- Descenso acumulativo total: 3490 mts
Itinerário Detalhado
1° Dia - Chegada a Ulaan Baatar, a capital da Mongólia.
Na chegada, traslado ao hotel. Restante do dia livre. Sugerimos visitar o Museu Nacional onde se pode aprender sobre a longa história da Mongólia com ênfase no período de maior grandeza, nos reinados de Gengis Kan, seu filho Ogedei Kan e seu neto Kublai Kan.
No final da tarde assistiremos a uma apresentação das artes típicas da Mongólia com danças, canções acompanhadas de instrumentos tradicionais e o famoso Throat Singing.
A bagagem que não será usada durante o trekking será deixada no hotel.
2° Dia - Traslado ao aeroporto e voo de 1600 quilômetros e três horas a Ulgi, a capital do Bayan - Ölgii Aimag, o estado mais a noroeste do país.
Neste voo poderemos levar apenas 15 kg de bagagem incluindo a bagagem de mão. O excesso terá de ser pago (ao redor de US 3 por kg).
Dependendo do horário de chegada em Ulgi, neste dia visitaremos o Naadam, o maior festival do país, ou seguiremos direto para nosso acampamento e no dia seguinte visitaremos o Naadam à caminho do início de nosso trekking .O Naadam, a chamada olimpíada das estepes, é composto de três modalidades: corridas de cavalo, lutas livres e competições de arco e flecha. Cada modalidade apresenta suas peculiaridades. A corrida de cavalos é disputada em grandes distâncias chegando a 25 km e seus jóqueis são meninos de 5 a 9 anos. É o mais prestigioso dos três esportes. Luta livre é o único esporte exclusivamente masculino e os lutadores são extremamente fortes. Usam uma roupa tradicional bem peculiar com uma bota de couro dupla, um pequeno short e uma mini blusa aberta na frente. Já o arco e flecha é pura precisão e elegância com os competidores, mulheres e homens, usando suas melhores roupas tradicionais. Ao contrário de 99% dos turistas que assistem o Naadam na capital em um estádio de futebol, nosso Naadam será uma festividade local onde a enorme parte dos espectadores é local. Desta forma teremos a oportunidade de ver um Naadam menor e muito mais autêntico.
3° Dia - Viagem para o início do trekking
A viagem de 200 km levará ao redor de 7 horas por uma estrada de terra bastante precária, mas com lindas vistas das montanhas e do rio de águas brancas que acompanharemos. Acamparemos as margens do rio. Hoje visitaremos uma família nômade que se dedica, além do pastoreio, a criação de águias para caça durante o inverno, um dos esportes mais típicos da Mongólia.
4° Dia Primeiro dia de trekking - distância caminhada - 15,5 km, subida acumulada - 170 metros, descida acumulada - 160 metros
A partir de hoje acompanhados de nossos guias locais, cozinheira, camelos bactrianos de carga e seus cuidadores iniciaremos nosso trekking seguindo uma sucessão de lindos lagos glaciares que refletem as montanhas nevadas ao nosso redor. Passaremos por rebanhos de yaks (bovino de altitude) e possivelmente gers (barracas de famílias nômades). Caminhada de 6 horas de duração. A caminhada hoje será basicamente plana com altitude de 2150 metros. Acamparemos na beira do lago. Além de nossa equipe, por vários dias do trekking também seremos acompanhados por nosso carro de apoio que levará a barraca chuveiro, um pequeno gerador para recarga de eletrônicos e poderá levar algum cliente em um dia que não se sinta com vontade de caminhar.
5° Dia - Segundo dia de trekking - distância caminhada - 23 km, subida acumulada - 190 metros, descida acumulada - 190 metros
Continuaremos hoje nossa caminhada ao lago de lindos lagos com pouca variação de altitude. Passaremos por alguns acampamentos nômades onde, com certeza, seremos convidados a entrar e onde nos servirão chá, queijos, pães e a típica bebida local, o "airag", leite fermentado de égua. Acamparemos as margens de um lindo lago. Almoço durante a caminhada.
6° Dia – Terceiro dia de trekking - distância caminhada - 15 km, subida acumulada - 400 metros, descida acumulada - 360 metros
Hoje nos despediremos da região plana dos lagos e seguiremos com subidas e descidas suaves entrando em um bosque repleto de flores silvestres. Após duas horas de caminhada chegaremos às margens de um maravilhoso lago encravado nas montanhas e cercado de florestas. Apesar de subirmos e descermos bastante, acamparemos basicamente na mesma altitude dos dias anteriores após aproximadamente 5 horas de caminhada. Acampamento ao lado de um rio de águas brancas a 2160 metros, onde almoçaremos.
7° Dia – Quarto dia de trekking - distância caminhada - 16 km, subida acumulada - 700 metros, descida acumulada - 125 metros
Começaremos nosso dia com pequenas subidas e descidas atravessando um terreno pantanoso a diversos pequenos riachos. Em seguida iniciaremos uma subida bastante íngreme de 600 metros saindo do vale que estávamos seguindo e virando para o norte até chegarmos ao final do vale, onde acamparemos. Estaremos então no pé do passo que cruzaremos no dia seguinte. Acamparemos a 2870 metros de altitude junto a nascente de um rio em um lindo gramado.
8° Dia – Quinto dia de trekking - distância caminhada - 17 km, subida acumulada - 620 metros, descida acumulada - 830 metros
Após o café da manhã, iniciaremos a subida final ao passo. Após uma hora e meia de subida chegaremos ao passo a 3200 metros de onde teremos uma linda vista das montanhas tanto ao sul, de onde viemos, quanto ao norte, nosso destino. Na descida, olhando em direção ao passo, veremos lindos paredões de gelo cobrindo toda a face sul das montanhas. Após o almoço, descida de 450 metros até chegarmos a um lindo platô normalmente habitado por nômades da etnia Tui que habitam tanto esta região como o Altai russo. Ao contrario dos cazaques que são muçulmanos, os Tui praticam uma mistura de budismo e animismo. Acamparemos próximo ao rio a 2700 metros de altitude.
9° Dia – Sexto dia de trekking - distância caminhada - 10 km, subida acumulada - 120 metros, descida acumulada - 270 metros
Hoje, para descansar dos esforços do dia anterior, teremos um dia leve e curto. De nosso acampamento seguiremos primeiro em direção norte e depois em direção oeste perdendo altitude até chegarmos no vale onde se encontra a entrada norte do parque nacional. No caminho teremos de cruzar vários rios onde possivelmente teremos de tirar as botas e enfrentar as águas frias de degelo. Hoje pela primeira vez avistaremos as montanhas Altai com seus picos nevados. Acampamento as margens do rio a 2700 metros.
10° Dia – Sétimo dia de trekking - distância caminhada - 16 km, subida acumulada - 720 metros, descida acumulada - 45 metros
Sairemos do vale e por uma hora e meia subiremos por uma encosta razoavelmente inclinada após a qual ganharemos altitude de maneira mais gradual até chegarmos ao campo base do Malchin e Khuiten. Conforme formos subindo, mais montanhas nevadas aparecerão a nossa frente até, após 5 horas de caminhada, chegarmos ao nosso campo base a 3100 metros de altitude. O cenário não poderia ser mais espetacular. Estamos ao lado da morena lateral do maior glaciar da Mongólia e cercado das maiores montanhas do país.
Almoço no acampamento.
11° Dia – Oitavo dia de trekking - distância caminhada - 12,5 km, subida acumulada - 1000 metros, descida acumulada - 1000 metros
Hoje faremos a subida do Malchin, uma linda montanha com 4100 metros de altitude, que se situa diretamente a frente de nosso acampamento. A subida é feita por uma trilha de terra um pouco escorregadia até chegarmos a um colo a 3900 metros. A partir daí existe a possibilidade de seguirmos pela neve (dependendo de como foi o inverno) até o cume, duzentos metros acima. A vista do cume é espetacular avistando-se os 3 países fronteiriços. Do lado chinês, um longo e árido platô. Do lado mongol, montanhas de altitude média e do lado siberiano, uma grande sucessão de montanhas nevadas. A subida deverá levar ao redor de 6 horas e a descida ao redor de 3 horas, um longo dia, porém plenamente recompensado pelas lindas vistas que teremos.
12° Dia – Nono dia de trekking - distância caminhada - 14 km, subida acumulada - 150 metros, descida acumulada - 510 metros
Cumpridos nossos objetivos, hoje, com calma, faremos a descida de volta a entrada do parque por um outro caminho onde nos esperam nossos veículos para a viagem de volta a Ulgi. Próximo da entrada do parque encontraremos o maior e mais importante "Oovo", um monumento de pedra em forma cônica enfeitado por bandeiras budistas. Deste lugar tão especial avistaremos as cinco montanhas sagradas da Mongólia: o Khuiten, Nairamdal, Burged, Malchin e Olgi. Seguindo a tradição local daremos três voltas em sentido horário agradecendo a oportunidade que a vida nos deu de estarmos em um lugar tão especial e ter feito um maravilhoso trek em uma das regiões ainda não descobertas de nosso planeta.
13° Dia – Viagem de quatro horas de duração de volta a Ulgi
Acomodação em gers tradicionais para duas pessoas. Restante do dia livre para conhecer Ulgi com seu interessante mercado central onde as fisionomias de diversas etnias da Ásia Central se misturam. Também conheceremos o interessante museu da cidade.
14° Dia – Voo de Ulgi a Ulaam Baatar
Traslado ao aeroporto para voo de volta a Ulaan Baatar. Na chegada, traslado ao hotel. Restante do dia livre.
15° Dia – Voo internacional
Traslado ao aeroporto para viagem internacional.
dificuldade
DIFICULDADE DESTA VIAGEM
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
GRAUS DE DIFICULDADE
1 – Viagens sem trekking com caminhadas leves de poucas horas e sem altitude. Acomodação em hotéis ou pousadas.
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
5 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de escalada e com altitude inferior a 7000 metros. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência técnica anterior, mas recomenda-se fortemente experiência em trekkings em altitude de pelo menos 5500 metros. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas de alta montanha. Não é necessário carregar mochilas pesadas.
6 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude superior a 7000 metros e com duração superior a 15 dias. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso e mochilas de até 15 quilos. Recomenda-se experiência básica técnica anterior como andar em glaciares com crampons, e ter estado a altitudes superiores a 6000 metros. Expedições participativas onde os escaladores ajudam em todos os aspectos da expedição como montar o acampamento e derreter neve para produzir líquidos. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas.
7 – São nossas expedições mais difíceis e que exigem forma física excepcional, ser confortável com todos aspectos de escalada em neve e gelo tendo feito um curso Básico de montanhismo ou ter participado de outra expedição em alta montanha com altitudes de pelo menos 7000 metros. Envolve o risco inerente deste tipo de expedição como avalanches e queda em cravasses. Necessita equipamento técnico especializado. Acomodação em barracas. Espírito de equipe é fundamental e espera-se que os escaladores ajudem em todos os aspectos da expedição.
Operadoras
Para você inscrever-se em nossas expedições, por favor, entre em contato com uma das operadoras de turismo listadas abaixo em ordem alfabética. A Morgado Expedições não aceita inscrições diretamente.
Adventure Club
Site | www.adventureclub.com.br |
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Telefone | (011) 5573-4142 |
Endereço | R. Eça de Queiroz, 351 - São Paulo – SP - CEP – 04011-032 |
Ambiental Expedições
Site | www.ambiental.tur.br |
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Telefone | (011) 3818-4600 |
Endereço | Av. Ipiranga, 318 - Bloco B - 8 andar - Cj. 801 - São Paulo – SP - CEP 01046-010 |
CiaEco
Site | www.ciaecoturismo.com.br |
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Telefone | (011) 5571-2525 |
Endereço | Rua Sena Madureira 515 - São Paulo – SP - CEP - 04021-051 |
FreeWay Adventures
Site | www.freeway.tur.br |
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Telefone | (011) 5088-0999 |
Endereço | Rua Capitão Cavalcanti, 322 – São Paulo – SP - CEP - 04017-000 |
Latitudes
Site | www.latitudes.com.br |
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Telefone | (011) 3045-7740 |
Endereço | R. Clodomiro Amazonas, 1158 - cj 62/63 – São Paulo – SP - CEP - 04537-901 |
Maracajá Turismo
Site | www.maracaja.com.br |
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Telefone | (051) 3012-1234 |
Endereço | Rua Comendador Caminha, 312 cj. 602 – Porto Alegre - RS - CEP - 90430-030 |
Pisa Trekking
Site | www.pisa.tur.br |
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Telefone | (011) 5052-4085 |
Endereço | Al. dos Tupiniquins 202 - Moema - São Paulo – SP - CEP - 04077-000 |
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