
Super User
Preço
Preço
Parte Terrestre: 3500,00 Euros por pessoa, para grupo mínimo de 04 pessoas, em quarto duplo.
Obs: Os valores serão convertidos pelo Dólar turismo venda do dia do pagamento. Para consultar a taxa de câmbio, acesse http://economia.uol.com.br/cotacoes/
SINGLE SUPLEMENTO INVOLUNTÁRIO
300,00 Euros por pessoa.
Conforme os clientes forem se inscrevendo na viagem serão feitos pares para a divisão de quartos. Caso, ao final do período de inscrição, alguém fique sem par, esta pessoa terá de pagar um single supplement de 300,00 Euros.
SINGLE SUPLEMENTO VOLUNTÁRIO
600,00 Euros por pessoa
Caso a pessoa escolha ficar em quarto individual pagará o dobro do Single Supplement Involuntário, ou seja, 600,00 Euros, já que por sua escolha outra pessoa do grupo também ficará em um quarto individual.
O PREÇO INCLUI:
• Acomodação no hotel citado ou similar, em quartos duplos, com café da manhã;
• Ingressos e passeios especificados;
• Transporte especificado no roteiro;
• Acompanhamento de guia da Morgado Expedições a partir de Tbilisi;
• Alimentação especificada no itinerário;
• Transporte do equipamento pessoal em cavalos;
O PREÇO NÃO INCLUI:
• Voos internacionais;
• Alimentação fora do trekking;
• Bebidas engarrafadas e sobremesas durante o trekking;
• Vistos ou gorjetas;
• Qualquer item não citado acima.
POLÍTICA DE CANCELAMENTO:
A Morgado Expedições cobrará uma taxa de cancelamento de 20% do valor da viagem caso a desistência aconteça entre 60 e 30 dias antes do início da mesma e 50% de clientes que desistirem da viagem entre 29 dias e 15 dias antes da data do início da viagem. Depois disso não haverá restituição de nenhuma parte do pagamento.
Itinerario
Itinerário Resumido
- 1° Dia – Chegada a Tbilisi
- 2° Dia - Tbilisi
- 3° Dia – Tbilisi - Etseri
- 4° Dia – Etseri - Mazeri
- 5° Dia - Mazeri
- 6° Dia – Mazeri - Lenjeri
- 7° Dia - Lenjeri
- 8° Dia – Lenjeri – Tsvirmi - Zhabeshi
- 9° Dia – Zhabeshi – Adishi - Bogreshi
- 10° Dia – Bogreshi – Adishi - Iprari
- 11° Dia – Iprari – Ushguli - Mestia
- 12° Dia – Mestia - Tbilisi
- 13° Dia - Tbilisi
- 14° Dia – Voo internacional
Itinerário Detalhado
Distância total percorrida – 113,5 quilômetros
Subida acumulada total – 6200 metros
Descida acumulada total – 5950 metros
1° Dia – Chegada a Tbilisi e hospedagem no hotel (traslado não incluído).
Restante do dia livre.
2° Dia – Visita aos pontos mais importantes desta linda cidade.
3° Dia – Viagem de 7 horas de Tbilisi a Etseri (1558 metros).
Este vilarejo é completamente tradicional fora da rota normal de trekking e mantém seu modo de vida com pouca influência do mundo exterior. Nos hospedaremos em uma pousada bastante simples com quartos com duas camas e banheiro fora do quarto, porém com a típica hospitalidade georgiana.
Café da manhã e jantar incluídos
4° Dia – Etseri – Mazeri (1558 metros)
Sete horas de caminhada
Subida acumulada - 1000 metros
Descida acumulada - 1000 metros
Distância percorrida - 15 quilômetros
Começamos o trekking com uma subida gradual de cinco quilômetros ganhando 1000 metros inicialmente por campos repletos de flores silvestres e conforme vamos ganhando altitude a trilha se torna um pouco mais íngreme até chegarmos no passo Baki a 2462 metros e de onde se tem a primeira visto do Monte Ushba (4710 metros) que dominara nosso horizonte nos próximos dias de caminhada. Após um bom descanso apreciando a linda vista das montanhas ao nosso redor começaremos a descida inicialmente caminhando pela crista por aproximadamente uma hora e depois perderemos altitude mais rapidamente caminhando por dentro de uma linda floresta de abetos e bétulas. A última parte da caminhada será seguindo uma pequena estrada até chegarmos no nosso hotel, Grand Hotel Ushba (https://www.grandhotelushba.com), uma aconchegante pousada com confortáveis quartos com banheiro privativo e deliciosa comida típica.
Café da manhã incluído
5° Dia – Mazeri – Glaciar do Mt. Ushba – Mazeri
6 horas de caminhada
Subida acumulada – 1000 metros
Descida acumulada – 1000 metros
Distância percorrida – 15 quilômetros
Hoje faremos uma linda caminhada até o glaciar do Mt. Ushba passando pela mais alta cachoeira do país. Mt Ushba é a quinta montanha mais alta do país e a considerada mais perigosa para escalar. Sua forma é extremamente marcante com seus dois cumes com apenas 10 metros de diferença entre um e outro. Faremos os primeiros 5 quilômetros de carro e a partir daí seguiremos por dentro de uma densa floresta paralela ao rio de degelo da montanha que desce caudalosamente pelo vale. Após uma hora de caminhada ganhando pouca altitude a trilha se torna bem mais estreita e íngreme até chegarmos ao pé do glaciar de onde teremos vistas espetaculares do Mt Ushba e das outras montanhas desta que é a linha de divisa entre a Geórgia e a Rússia. Nossa caminhada de volta ao nosso hotel demorará ao redor de 3 horas. Hospedagem novamente em Mazeri no Grand Hotel Ushba.
Café da manhã incluído
6° Dia – Mazeri – Lenjeri (1600 metros)
8 horas de caminhada
Subida acumulada – 1500 metros
Descida acumulada – 650 metros
Distância percorrida – 15 quilômetros
Hoje começaremos nossa caminhada bem cedo já que este é o dia mais duro de todo nosso trekking. Nossa caminhada segue inicialmente por uma pequena estrada de terra até chegarmos as ruinas do antigo vilarejo de Guli ganhando altitude gradualmente. Aí teremos a última oportunidade de pegar água para o restante do dia. A partir deste ponto a trilha se torna mais íngreme em uma série de zig-zags com vistas cada vez mais impressionantes dos dois cumes do Mt. Ushba e do vale de Mazeri. Após cinco horas de caminhada e oito quilômetros chegaremos ao lindíssimo Passo Guli com 2970 metros de altitude onde faremos um longo descanso para nosso picnic com uma das mais lindas vistas dos Cáucasos. Ao contrário da subida, nossa descida será bastante gradual com longos trechos de caminhada sem ganho ou perda de altitude. Após 3 horas de caminhada chegaremos a uma pequena estrada de terra com uma ampla vista do vale 700 metros abaixo e do vilarejo mais famoso da região, Mestia. Neste ponto nossos carros nos levarão ao pequeno vilarejo de Lenjeri onde nos hospedaremos em uma pousada com quartos com banheiro privativo. Todos os membros da família dona desta pousada são músicos dedicados a preservação da rica tradição musical desta região que data de mais de 3000 anos. Eles nos receberão com muitas histórias sobre esta região tão especial e com o vinho do qual este país é tão famoso.
Café da manhã e jantar incluídos
7° Dia – Dia livre para conhecer Lenjeri e Mestia.
Estes são vilarejos habitados há séculos e dotados de várias torres que durante a idade média serviam como defesa contra invasões. Mestia também tem vários interessantes museus e inúmeros restaurantes. Apesar de ter uma pequena população, ao redor de 2000 habitantes, Mestia é bastante turística recebendo trekkers no verão e esquiadores no inverno.
No final da tarde voltaremos à nossa pousada e a tranquilidade de Lenjeri onde jantaremos e seremos brindados com um show de música e dança folclórica dos nossos anfitriões.
Café da manhã e jantar incluídos
8° Dia – Lenjeri – Tsvirmi - Zhabeshi (1617 metros)
Sete horas de caminhada
Subida acumulada – 400 metros
Descida acumulada – 1100 metros
Distância percorrida – 17 quilômetros
Hoje começaremos a segunda parte de nosso trekking, a caminhada de quatro dias de Mestia a Ushguli, o mais famoso trekking da Geórgia. Mas, ao contrário do roteiro tradicional que vai por baixo no vale, faremos nos primeiros dois dias um caminho diferente, muito menos trilhado que vai pela parte mais alta das montanhas com vistas muito mais bonitas.
Para evitar um dia muito cansativo, tomaremos dois ski lifts até a crista das montanhas cortando assim a maior parte da subida do dia e iniciando nossa caminhada a 2300 metros de altitude. Pela primeira hora de caminhada seguiremos uma pequena estradinha de terra até o topo de uma colina com vistas de 360 graus de toda a região. Apesar de ainda termos vistas do Mt. Ushba, a montanha que dominará nosso horizonte será, a partir daqui, o Mt Tetnuldi com 4858 metros, outra linda montanha da região. A partir deste ponto seguiremos por campos de flores silvestres perdendo gradualmente altitude até chegarmos ao pequeno e pouco visitado vilarejo de Tsvirmi a 1917 metros.
Após um bom descanso seguiremos para nosso destino do dia, o vilarejo de Zhabeshi descendo em algumas partes por lindas pradarias e outras seguindo a estrada.
Café da manhã e jantar incluídos
9° Dia – Zhabeshi – Adishi – Bogreshi (1600 metros)
Oito horas de caminhada
Subida acumulada – 950 metros
Descida acumulada – 950 metros
Distância percorrida – 21 quilômetros
Atravessando o pequeno vilarejo de Zhabeshi começaremos uma subida ininterrupta de 700 metros por dentro de uma floresta com vistas ocasionais do Mt. Ushba e do Mt. Tetnuldi até chegarmos a uma crista com amplas vistas da região. Seguiremos então por ao redor de três quilômetros contornando a montanha quase sem perder altitude. Atravessaremos dois deliciosos riachos de montanha onde podemos parar para um refrescante banho de rio. Até quase chegarmos a Adishi não avistaremos o vilarejo sendo que os últimos 300 metros são em um dos campos floridos mais bonitos do trekking.
Após descansar um pouco em Adishi e absorver a atmosfera do pequeno vilarejo caminharemos pela estrada plana por 10 quilômetros até nossa pousada no vilarejo de Bogreshi.
Café da manhã e jantar incluídos
10° Dia – Bogreshi – Iprari (1900 metros)
Seis horas de caminhada
Subida acumulada – 750 metros
Descida acumulada – 850 metros
Distância percorrida – 17,5 quilômetros
Hoje é um dos dias mais bonitos do trekking! Começaremos o dia com uma pequena viagem de carro de volta a Adishi onde começaremos a caminhada. A trilha segue ao lado do rio ganhando altitude muito gradualmente e com impressionantes vistas da cascata de gelo do Mt Tetnuldi. Após 6 quilômetros de caminhada atravessaremos o rio com cavalos já que a água pode ser um pouco profunda. A partir deste ponto começaremos a subir mais pronunciadamente até chegarmos no Passo Chkhunderi a 2650 metros de altitude. Começaremos então uma descida muito gradual por dois quilômetros seguida por uma descida mais pronunciada até o vale. Os últimos quilômetros do dia são ao lado de um caudaloso rio de degelo das montanhas atrás de nós. A cada dez passos pararemos para olhar para as impressionantes montanhas ao norte.
Nossa pousada hoje será uma das mais confortáveis do trek com vários quartos para duas pessoas e excelente comida.
Café da manhã e jantar incluídos
11° Dia – Iprari – Ushguli (2100 metros) – Mestia (1500 metros)
Quatro horas de caminhada
Subida acumulada – 600 metros
Descida acumulada – 400 metros
Distância percorrida – 13 quilômetros
Hoje, nosso último dia de trekking, será um dia razoavelmente fácil com menos subidas e descidas do que os outros dias e apenas 12 quilômetros de distância. A caminhada será, na maior parte, dentro da floresta bem acima do vale e com amplas vistas de toda a região. Chegaremos em Ushguli ao redor de uma da tarde onde almoçaremos em um café (não incluído). Teremos então algumas horas para explorar este vilarejo que é Patrimônio da Humanidade da UNESCO com as várias torres tendo como pano de fundo o Mt. Shkhara. No final da tarde voltaremos a Mestia em uma viagem de ao redor de 2 horas de duração.
Café da manhã incluído
12° Dia – Mestia – Tbilisi
Viagem de ao redor de 8 horas de volta a Tbilisi. Hospedagem em hotel
Café da manhã incluído
13° Dia – Tbilisi
Dia livre para explorar um pouco mais a cidade ou fazer algum passeio nas proximidades. Recomendamos um tour de vinhos em Kakheti, a mais importante região produtora de vinhos na Geórgia. Afinal, acredita-se que o vinho nasceu neste país mais de 5000 anos atrás!!! Converse conosco para mais algumas sugestões de passeios neste dia.
14° Dia – Voo internacional (traslado não incluído)
Perguntas e respostas
Perguntas e respostas
1 – Como é o clima nesta viagem?
Tanto em setembro quanto em junho o clima é perfeito para trekking com temperaturas durante o dia entre 20 a 25 graus e a noite ao redor de 10 graus dependendo da altitude. Na capital, Tbilisi, a temperatura é ao redor de 28 graus.
2 – Como serão nossos transportes?
Iremos de Tbilisi para a cidade de Zugdidi em um confortável trem em uma viagem de 5 horas e meia e de lá para o início de nosso trekking em uma van. Na viagem de volta será também van e trem.
Em Tbilisi caminharemos já que a parte interessante da cidade em termos turísticos é bastante pequena.
3 – Como é nossa acomodação?
Em Tbilisi nos hospedaremos em um confortável hotel 4* e durante o trekking em pequenas pousadas, algumas bastante confortáveis e outras bem mais simples. Dependendo do tamanho do grupo usaremos apenas quartos para duas pessoas ou então, em algumas noites, quartos com até quatro camas normalmente com banheiros fora do quarto.
4 – Que roupas e equipamentos devo usar?
Em nosso site você encontrará uma lista completa de equipamentos para este trekking. Por favor leia com atenção e traga tudo do Brasil já que a oferta de equipamentos de trekking no país é bastante limitada.
5 – Como este trekking é classificado em termos de dificuldade?
Neste trekking não teremos nem altitude, nossa noite mais alta é a 2100 metros, nem frio, mas andaremos muitos quilômetros todos os dias, ao redor de 15 a 20, e teremos grandes desníveis de altitude subindo e descendo uma média de 1000 metros por dia.
6 – Quanto dinheiro devo levar?
Durante o trekking todos os cafés da manhã e jantares estão incluídos em nossas pousadas de modo que gastaremos apenas com a compra de snacks para os almoços e os almoços e jantares nas cidades.
7 – A Geórgia é um país seguro?
Sim, Tbilisi é bastante segura e durante o trekking violência é inexistente.
8 – E quanto as doenças?
Não existe nenhum risco específico de doenças na Geórgia. Durante o trekking beberemos água dos inúmeros riachos, mas recomendamos purificar com pastilhas de cloro.
9 – Os brasileiros necessitam visto para a Geórgia?
Não, a Geórgia não pede vistos para brasileiros.
10 – Posso fazer ligações internacionais durante o trek ou ter acesso a internet?
Na chegada, no aeroporto, você pode comprar um chip local e com isso terá cobertura de internet durante quase todo o trekking. Todas as pousadas tem wi-fi gratuito.
11 – Posso recarregar meus eletrônicos durante o trek?
Sim, todos os quartos tem tomadas com pino duplo redondo.
12 – E se eu tiver outras dúvidas?
Por favor, fique super a vontade para entrar em contato conosco através do e-mail Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo.
Lista de equipamentos
Lista de equipamentos
Na região onde faremos o trekking, no mês de setembro a temperatura nos vilarejos é de, na média, ao redor de 20 graus durante o dia e 10 graus à noite. Em altitudes maiores onde chegaremos no meio do dia a temperatura será de ao redor de 15 graus e a chance de chuva pequena. Com isso nossa lista de equipamentos para este trekking é razoavelmente pequena.
Pés
Botas de caminhada
Existem muitas marcas e modelos de boas botas de trekking. Aqui vão alguns aspectos importantes.
Em primeiro lugar, não compre bota por internet ou sem experimentar. A razão é simples, há modelos de botas pensados para pessoas com pés mais estreitos ou com pés mais largos, mais altos ou mais baixos. Não se trata unicamente de numeração e sim de desenho. Forma, como dizem. Resumindo, tem que saber quais são as características importantes e experimentar vários modelos.
Outra coisa muito importante é que você deverá experimentá-la com meias grossas. Ainda assim compre um número maior. As pontas dos dedos nunca deverão tocar na frente da bota.
Neste modelo da foto, por exemplo, podemos ver várias características importantes.
O cano deve ser alto o suficiente para cobrir o tornozelo, diminuindo assim o risco de torção. Além disso, o cano sendo alto lhe permite amarrar bem na parte baixa da canela e impedir que o pé se deslize para frente nas decidas, o que causa muito desconforto nas pontas dos dedos em decidas longas.
As botas de trekking devem ter uma certa rigidez. Ao contrário do que parece, isso ajuda muito na comodidade e dá muita segurança. Dê preferência aos modelos que possuam membrana Gore-tex ou similar, que lhe proporcionem impermeabilidade e que respirem de modo que seus pés fiquem secos tanto pela bota ser impermeáveis quanto por ela não reter a transpiração.
Dê preferência aos modelos mais acolchoados para trekkings de altitude e clima frio.
O salto funciona como freio nas decidas e aumenta muito a estabilidade e o conforto em todos os tipos de terreno. As botas devem ter salto e não devem ser de sola plana, como alguns tênis de caminhada.
Não confunda tênis de caminhada com botas de trekking. Podem parecer mais cômodos, mas em longas caminhadas em terrenos irregulares são muito menos cômodos e dão menos estabilidade.
Veja na foto abaixo um exemplo de tênis de caminhada (não recomendado para trekkings)
Veja aqui algumas marcas consagradas:
Scarpa, La Sportiva, Asolo, Lowa, Solomon, Salewa, Millet, Bestard, Boreal.
As marcas importadas são mais difíceis de serem encontradas no Brasil e muito caras aqui. A Salomon é bem fácil de encontrar e é de ótima qualidade. Recomendamos comprar antes da viagem e ir amaciando e vendo se ela não causa bolhas. Muito melhor descobrir isso aqui...
Meias de trekking
Depois da bota, este é outro item muito importante de sua lista, afinal ela vai ajudar os teus pés a estarem confortáveis, secos, sem bolhas e quentes.
Devem ser meias específicas para trekking e não as que se usam com tênis para a prática de outros esportes. Devem ultrapassar a altura da bota, e devemos comprar uma mistura de meias mais finas, médias e grossas para estarmos sempre confortáveis em diferentes temperaturas. O material mais recomendado é lã, sendo também bom as misturas de lã com materiais sintéticos. Como na montanha não temos possibilidade de lavá-las, é importante levar o número suficiente para trocar a cada dois dias caso seu pé sue muito, ou a cada três dias.
Marcas recomendadas – Smart Wool, Mund, Fox River e para lugares com temperaturas extremas Thorlo Inferno.
Papete ou crocs
Um par de sandálias ou chinelos. O ideal são "papetes" ou Crocs, pois podem ser usadas com meias, para descansar os pés após chegarmos ao lodge ou no acampamento.
Tênis
Um par de tênis para os passeios nas cidades.
Pernas
Calça trekking
Por muito tempo se usou tactel como material para calças de trekking. Hoje em dia se dá preferência para o que se chama em inglês de soft shell. Com estes novos materiais as calças de trekking são mais justas, já que de material stretching (elástico) se adapta ao corpo, além de que são resistentes a água, secando com muita facilidade e sujando menos. Tendem a alargar um pouco com o uso então se recomenda comprar um pouco justa. Tem com tecidos mais grossos e com mais finos e como, de um modo geral, levamos duas, o ideal é comprar uma de cada para estarmos confortáveis em diferentes climas.
Shorts
Um short ou bermuda. Pode ser também uma calça com zíper na perna.
Tronco
Camisetas dry fit
Feitas com fibras anti-odor, que evitam a proliferação de bactérias que causam mau cheiro, além de se adaptarem ao corpo e oferecerem maciez incomparável.
Devemos ter algumas de manga curta e outras de manga longa.
Fleece fino
Em trekkings é muito importante termos várias camadas não muito grossas, para podermos sempre estar com a quantidade de roupa ideal, não suando de calor, nem com frio. Para que isso aconteça temos de ter camadas: camisetas dry fit, segunda pele, fleece fino, fleece grosso, anorak e casaco de pluma. O fleece fino deve, de preferência, ter zíper completo (melhor regulagem de temperatura) e ser razoavelmente justo para podermos usar outras camadas por cima.
Anorak
Mesmo que você compre alguns itens de marcas mais genéricas, este é um produto que devemos dar preferência a marcas conhecidas e respeitadas como North Face, Moutain Hardwear, Columbia, Marmot já que é um artigo técnico e fundamental na montanha.
Um bom anorak tem várias características importantes:
A principal é que seja respirável, ou seja, que tenha uma membrana com poros pequenos o suficiente para que impeça que a chuva entre, mas grandes o suficiente para que a transpiraçao saia, caso contrário ficaremos protegidos da chuva, mas encharcados com nossa própria transpiração. Atualmente existem várias marcas, sendo a mais conhecida e mais eficaz a Gore Tex, porém também mais cara. Outras são: Sympatex, Triplo Point, eVent, Pertex, Neoshell.
Fundamental que tenha gorro e que este gorro possa ser regulado para que proteja toda a cabeça.
Desejável também que tenha zíper nas axilas para poder regular a temperatura.
Como vocês podem ver o anorak é muito mais do que um corta vento embora também tenha esta função.
Cabeça
Gorro
Perdemos grande parte do calor do corpo pela cabeça. Isto é fácil de comprovar. Tente estar com frio e colocar um casaco grosso. E daí tente colocar um bom gorro. Vai sentir que o gorro, esta pequena e leve peça de equipamento é muito efetiva para aquecer-nos. Quando fazemos um corte na cabeça sangramos copiosamente isto porque nosso couro cabeludo é muito vascularizado e por esta razão perdemos muito calor. Então escolher nosso gorro para a expedição é muito importante. Ele deve ser de material térmico, grosso, deve ter trama fina para que o vento não entre e deve cobrir nossas orelhas.
Boné
Pode ser com ou sem proteção para o pescoço tipo legionário.
Mãos
Luvas
Boas luvas nos trazem muito conforto em baixas temperaturas. Ao contrário de outras partes do corpo, onde sentimos o frio, mãos geladas nos trazem dor e estragam momentos que de outra forma poderiam ser maravilhosos. Mas, quem consegue curtir os raios do sol no final da tarde deixando os cumes dourados, com dor nas mãos?
Sim, boas luvas são caras, mas valerão cada centavo que gastarmos. E, como brincadeira, dividindo por 10 dedos não sai tão caro assim...
Devemos ter duas luvas, uma fina para temperaturas não tão baixas e que nos permita manusear nossa roupa, celular etc. E uma bem quente para os dias mais frios. A fina pode ser de material power stretch, que dá mobilidade e aquece, apesar de não ser muito grossa ou mesmo de fleece. Já a grossa deve ser de um material térmico e, de preferência, impermeável. Pode ter a camada exterior de couro.
Tanto para a fina como para a grossa é importante comprar um tamanho grande o suficiente para que os dedos não fiquem comprimidos e o sangue possa circular sem dificuldade.
Equipamentos De Trekking
Óculos
Nas montanhas é importantíssimo protegermos nossos olhos dos raios UVA e UVB que, principalmente na altitude, são muito mais intensos e, portanto, mais danosos. Em expedições onde andaremos em glaciares como no Elbrus ou que teremos a chance de nevascas, é importante que além de boas lentes os óculos tenham proteção lateral.
Os óculos de montanha são, de um modo geral, classificados conforme seu grau de proteção à claridade com números que vão de 1 a 4, sendo que quanto maior o número, mais escura a lente. Para montanha recomendamos comprar os de número 4, ou ainda melhor embora mais caros, os foto cromáticos 3 – 4 onde a lente se adapta à claridade.
É importante provar os óculos antes de comprar pois cada rosto tem um formato diferente assim como cada modelo de óculos. Não deve ser comprado pela internet sem provar.
Mochila – day pack
Poderíamos escrever livros sobre este item, mas no final o fator determinante na escolha da mochila é conforto. Recomendamos as da marca Osprey, que por uma série de razões consideramos a melhor marca da atualidade, mas assim como as botas, determinadas marcas ou mesmo modelos dentro da mesma marca “vestem” melhor que outras. Portanto é fundamental você colocar um certo peso na mochila, ao redor de 7 quilos, pedir para o vendedor da loja ajustá-la no seu corpo e experimentar vários modelos e marcas.
Quanto a capacidade, para nossas expedições onde temos carregadores ou animais levando boa parte de nosso equipamento, recomendamos mochilas de 30 a 40 litros. Várias características são desejadas em uma mochila como a parte de trás não encostar nas costas para que não nos molhemos de suor, algumas divisões para acharmos o que precisamos com rapidez, um cinturão confortável e que transmita 90% do peso para as pernas e que pouco fique nos ombros, que tenha um compartimento para a bolsa de hidratação, caso você use e, um pouco raro em mochilas pequenas, que o acesso ao bolso lateral do cantil seja fácil, permitindo que você mesmo pegue e guarde o cantil. Caso ela não venha com cobre mochila, é importante comprar este acessório.
Se estiver em dúvida entre uma menor e uma maior, dê preferência para a maior, pois muitas vezes começamos o dia com muita roupa e no decorrer do dia vamos tirando e precisamos de espaço na mochila.
Cobre mochila
Algumas mochilas, como a Deuter, já vêm com o cobre mochila, outras não. Recomendamos algo como a da Sea to Summit. Como exemplo veja este link: clicar aqui
Head lamp
Este é um item que não temos muitas especificações a recomendar. Basicamente qualquer lanterna de cabeça serve para nossas expedições. Elas vêm com graus diferentes de intensidade de luz, medida em lumens e podem ser de 100 a 1000 lumens, sendo que ao redor de 200 ou 300 é suficiente. Alguns modelos têm um botão que impede que ligue acidentalmente dentro da mochila e você fique sem bateria. Outras são à prova d’água. Algumas são com pilhas palito e outras, cada vez mais, podem ser recarregadas por USB. Também é aconselhável que tenham ajuste de intensidade ou luz tênue vermelha, para não incomodar os companheiros nos quartos ou nas barracas. Mas, como disse, qualquer boa head lamp serve. Em muitos momentos, necessitamos ter as mãos livres para segurar os bastões e por isso lanternas de mão não são recomendadas.
Bastões de caminhada
Muitas vezes ouvimos de pessoas que preferem não usar os bastões, pois querem ter as mãos livres, mas insistimos muito para que usem e, ao se acostumarem, normalmente nos dizem que ajuda muito. O bastão tem muitos usos. Nas subidas ajudamos nossas pernas com a força dos braços. Nas descidas ele minimiza o impacto nos joelhos e em nossas expedições temos muitas subidas e descidas. Nos ajuda também a recuperar o equilíbrio quando escorregamos ou quando caminhamos sobre neve e gelo. Muitos acidentes já foram evitados por conta dos bastões. O ideal são os que tem 3 segmentos telescópicos, que nos permitem deixá-los menores em subidas e maiores nas descidas. Isto também facilita para guardá-los na bagagem. Recomendamos bastões com ajuste de trava rápida com alavanca, em lugar dos de rosca pois permitem rapidez e facilidade o ajuste. Não recomendamos os bastões dobráveis, pois costuma term menor durabilidade. É um item que, se comprado de uma boa marca como Petzel ou Black Diamond, Leki, ou Ferrino durarão toda a vida.
Miscelânia
Purificador de água
Purificador de água a base de iodo (é o mais efetivo) em comprimidos. É difícil encontrar no Brasil. Para as viagens no Nepal pode se encontrar iodo em pastilhas ou então um sistema de purificação de água por UV. Para outros países se não encontrar iodo pode levar produtos a base de cloro.
Cantil
Uma boa hidratação é fundamental em nossa vida normal e mais ainda em altitude. A cada inspiração aquecemos e umidificamos o ar frio e seco da montanha e ao expirar perdemos este líquido. No decorrer do dia isso acaba sendo uma quantidade muito grande de líquidos que precisamos repor, ao redor de 4 litros diários.
Existem duas maneiras de levar água em nossa mochila, cantil e bolsas de hidratação (camel bak) e, a não ser em lugares muito frios onde existe o risco de congelar a água na mangueira do camelback, a decisão de levar um ou outro é estritamente pessoal. Recomendamos comprar um cantil de um litro já que os produtos de purificação de água em geral são feitos para serem diluídos nesta quantidade de água. Nossa marca preferida de cantil é Nalgene.
Filtro solar e labial
Filtro solar com proteção mínima fator 15 e protetor labial com filtro solar.
Duffle bag
Saco de cordura ou nylon grosso para os carregadores ou animais levarem seu equipamento durante o trekking. Trazer um dufle bag grande, de aproximadamente 120 litros.
Cadeado
Comprar de tamanho médio para o duffle bag. Sugerimos os de números ao invés de chave, pois são mais práticos.
Snacks
Recomendamos levar dois snacks por dia de expedição, para comer entre as refeições. Por um snack entende-se a quantidade de calorias equivalente a uma barra de cereais. Pode ser chocolate, frutas secas, nozes, barra de cereais, castanhas, bolachas etc.
Papel higiênico
Recomendamos dois rolos.
Saídas
Outubro 2022
Início: chegada a Tbilisi em 04 de outubro de 2022
Término: saída de Tbilisi em 17 de outubro de 2022
Voos, vistos e vacinas
Voos, vistos e vacinas
Vistos
Brasileiros não necessitam vistos para a Geórgia
Vacinas
Não existe exigência de nenhuma vacina para visitar a Geórgia
Voos
Todas as companhias aéreas internacionais tem voos para Tbilisi no entanto recomendamos a Turkish Airways com escala em Istanbul
Guia desta viagem
Guia desta viagem

Agnaldo Gomes
Agnaldo Gomes é formado em Geografia pela PUC - São Paulo. É guia de montanha há 15 anos e pratica esportes outdoor há 25. A paixão pelas montanhas nasceu nas aulas de Geografia, quando cursava o ensino médio e, desde então, o amor pelas montanhas e a necessidade de estar ao ar livre somente aumentou. Tem em seu currículo expedições em alta montanha, travessias de bicicleta e caiaque oceânico.
Em 1990 fez sua primeira expedição em altitude, no Aconcágua, na Argentina. Realizou cursos de escalda em rocha, gelo e primeiro socorros.
Participou e liderou expedições nas montanhas mais altas de vários países, entre elas o Aconcágua, na Argentina, Huascaran e Pisco, no Peru, Cotopaxi, Illiniza e Chimborazo, no Equador, Huyana Potosi, Pequeno Alpamayo, Illimani e Sajama, na Bolívia, Elbrus, na Rússia, Kilimanjaro, na Tanzânia e o Island Peak, no Nepal. Em setembro de 2013 participou de uma expedição ao Cho Oyu, a sexta mais alta montanha do planeta, com 8201 metros, localizado na fronteira do Nepal com o Tibete. Alcançou o cume no dia primeiro de outubro e se tornou um dos poucos alpinistas brasileiros a ter escalado uma montanha com mais de 8000 metros. Atualmente divide seu trabalho administrando sua empresa e trabalhando como guia para a Morgado Expedições. Como próximos desafios, Agnaldo tem a escalada do Pico Muztagata, com 7546 metros, no noroeste da China, o Ama Dablam, no Nepal, o McKinley, no Alasca, considerada a montanha mais fria do mundo, e o Monte Everest, no Nepal, com 8850 metros de altitude e ponto culminante do planeta.
Como se inscrever
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Porque fazer esta viagem com a ME
Porque fazer esta viagem com a ME
A Geórgia é um destino de trekking bastante desconhecido dos brasileiros apesar de apresentar uma beleza natural impressionante e uma riqueza cultural. Como em todos os destinos oferecidos pela Morgado Expedições o roteiro foi desenhado após extensa pesquisa feita pelos nossos guias escolhendo não apenas as rotas de trekking, mas também onde dormir, onde comer e os melhores transportes. No Brasil, a Morgado Expedições é a única empresa que oferece viagens de trekking na Geórgia
Dificuldade
Dificuldade desta viagem
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
GRAUS DE DIFICULDADE
1 – Viagens sem trekking com caminhadas leves de poucas horas e sem altitude. Acomodação em hotéis ou pousadas.
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
5 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de escalada e com altitude inferior a 7000 metros. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência técnica anterior, mas recomenda-se fortemente experiência em trekkings em altitude de pelo menos 5500 metros. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas de alta montanha. Não é necessário carregar mochilas pesadas.
6 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude superior a 7000 metros e com duração superior a 15 dias. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso e mochilas de até 15 quilos. Recomenda-se experiência básica técnica anterior como andar em glaciares com crampons, e ter estado a altitudes superiores a 6000 metros. Expedições participativas onde os escaladores ajudam em todos os aspectos da expedição como montar o acampamento e derreter neve para produzir líquidos. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas.
7 – São nossas expedições mais difíceis e que exigem forma física excepcional, ser confortável com todos aspectos de escalada em neve e gelo tendo feito um curso Básico de montanhismo ou ter participado de outra expedição em alta montanha com altitudes de pelo menos 7000 metros. Envolve o risco inerente deste tipo de expedição como avalanches e queda em cravasses. Necessita equipamento técnico especializado. Acomodação em barracas. Espírito de equipe é fundamental e espera-se que os escaladores ajudem em todos os aspectos da expedição.
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