Itinerario
Itinerário Resumido
1° Dia – Chegada a Mendoza
2° Dia – Mendoza
3° Dia – Mendoza - Confluencia
4° Dia - Confluencia
5° Dia - Confluencia
6° Dia – Confluencia – Plaza de Mulas
7° Dia – Plaza de Mulas
8° Dia – Plaza de Mulas – Transporte a Canadá – Plaza de Mulas
9° Dia – Plaza de Mulas - Canadá
10° Dia – Canadá – Transporte a Nido de Condores - Canadá
11° Dia – Canadá – Nido de Condores
12° Dia – Nido de Condores – transporte a Cólera – Nido de Condores
13° Dia – Nido de Condores - Cólera
14° Dia – Cólera – Cume - Cólera
15° Dia – Dia reserva de cume ou Cólera – Plaza de Mulas
16° Dia – Cólera – Plaza de Mulas
17° Dia – Plaza de Mulas – Mendoza
18° Dia - Mendoza (este dia também pode ser usado para uma terceria tentativa de cume em caso de mal tempo)
19° Dia – Vôo Internacional
Itinerário Detalhado
1° Dia – Chegada a Mendoza e traslado ao nosso hotel.
2° Dia – Hoje nossos guias vão revisar o equipamento de cada um de modo que tenhamos certeza de que todos tenham tudo que é necessário. Iremos então comprar e alugar o que estiver faltando, sempre com nossa assistência. Também hoje iremos até o escritório do parque nacional para tirar nossas permissões de escalada e então um gostoso jantar de comemoração, afinal no dia seguinte estaremos partindo para nossa grande aventura.
3° Dia – Após o café da manhã, seguiremos pela linda estrada que liga Mendoza a Santiago del Chile para uma viagem de ao redor de 6 horas até a entrada do Parque Provincial do Aconcagua. Após deixarmos parte do equipamento que será levado diretamente a Plaza de Mulas por mulas, seguiremos a Confluencia (3300 metros), uma gostosa caminhada de três a quatro horas de duração ganhando altitude gradualmente. Chegando ao nosso acampamento nos instalaremos em nossas barracas. Nos dias em Confluencia e em Plaza de Mulas comeremos a deliciosa comida preparada pela estrutura de nosso operador que dispõe de barracas refeitórios e staff de cozinha nestes dois campos.
4° Dia – Hoje faremos uma longa caminhada de aclimatação até próximo ao campo base da temida parede sul, um dos maiores desafios de alpinismo do mundo. A caminhada seguirá margeando o riacho que nasce no glaciar da parede sul e ganharemos altitude progressivamente. Este dia, além de muito bonito e inspirador, é de importância fundamental já que nos exporá pela primeira vez a altitude próxima à que vamos dormir em Plaza de Mulas.
5° Dia – Hoje descansaremos ou faremos uma caminhada leve nas redondezas do acampamento e passando mais uma noite a 3300 metros consolidaremos nossa aclimatação para estarmos prontos para no dia seguinte irmos ao campo base (Plaza de Mulas).
6° Dia – Hoje é considerado um dos dias mais difíceis da escalada ao Aconcagua, só comparável ao dia de cume. Percorreremos a Playa Ancha, ao redor de 20 quilômetros com um ganho de 1000 metros de altitude e demoraremos ao redor de 10 horas de caminhada. O terreno irregular com muitas pedras dificulta a caminhada, mas a beleza da paisagem de deserto de altitude vai nos ajudar a superar este desafio. As paredes das montanhas ao nosso redor apresentam mil tons de vermelhos, cinzas e marrons e aos poucos vamos aproximando-nos do fim do vale em forma de ferradura até chegarmos ao nosso último desafio, a Cuesta Brava, onde a subida se torna mais inclinada e que nos levará ao nosso campo base, a Plaza de Mulas, nossa casa pelos próximos três dias. Nosso equipamento será levada ao campo base com mulas e nós carregaremos apenas nossos day packs.
7° Dia – Dia de merecido descanso. Aproveitaremos para arrumar nosso equipamento e separar nossa carga, equipamento e comida, que levaremos ao campo 1 no dia seguinte.
8° Dia – Hoje iniciaremos nosso sistema de transporte de material montanha acima e que repetiremos em todos os campos. A idéia é levar metade do peso de equipamento, comida, combustível e barracas para o campo acima do que estamos e voltar a dormir no mesmo campo. No dia seguinte levamos o restante do peso e ficamos para dormir no campo de cima. Então hoje faremos às 4 horas de caminhada de Plaza de Mulas até o campo Canadá e voltaremos para dormir em Plaza de Mulas. Este processo também é fundamental para nosso processo de aclimatação e segue a regra de ouro da aclimatação que é “caminhar alto e dormir baixo”. Subiremos 700 metros até Canadá e desceremos para dormir a 4300 metros em Mulas.
Apesar do custo razoavelmente alto, recomendamos o uso de carregadores para levar ao menos metade da carga. Isso poupará nossas forças para o dia de cume.
9° Dia – Hoje, já mais aclimatados e conhecendo o caminho faremos novamente a subida do campo Plaza de Mulas ao campo Canadá. Montaremos nosso acampamento e descansaremos o restante da tarde. A posição do campo Canadá é espetacular em um pequeno promontório de neve com rocha com vistas maravilhosas das montanhas ao redor.
10° Dia – Mais uma vez faremos o transporte até o próximo campo, desta vez de Canadá à 5000 metros para Nido de Condores à 5500 metros. As vistas que teremos das montanhas ao nosso redor e dos acampamentos inferiores são belíssimas. Aos poucos vamos ficando acima de tudo e o horizonte ficará cada vez mais amplo.
11° Dia – Mais uma vez mudaremos de campo nos instalando em Nido de Condores, o maior dos campos de altitude, um enorme platô a 5500 metros de altitude. Após montarmos nosso acampamento, tarefa nada fácil a esta altitude, teremos a tarde livre para descansar.
12° Dia – Com calma, sairemos hoje para o último transporte, agora já com pouco peso, para o campo 3, Cólera. Aqui nosso operador mantém uma barraca refeitório permanente, um bem vindo conforto caso tenhamos de esperar por bom tempo para ir ao cume. Esta caminhada demorará ao redor de 4 horas.
13° Dia – No meio da manhã, levaremos o restante de nosso equipamento ao nosso último campo, Cólera a 6000 metros. Nosso cuidadoso processo de aclimatação está concluído e agora, após um bom descanso, estaremos prontos para o tão sonhado dia, o de colocar os pés no ponto mais alto das Américas. Após montarmos o acampamento, passaremos o restante do dia descansando, nos alimentando e hidratando. Isso é de importância fundamental já que no dia do cume não teremos muita energia nem apetite para comer e contaremos com apenas dois litros de água para toda a subida e descida. Dormiremos cedo após deixarmos nossas mochilas prontas.
14° Dia – Acordaremos as 3 da madrugada e sairemos ao redor de 4:30 horas após derretermos água para o dia, comermos e nos equiparmos. Dependendo das condições de neve (isso varia de ano para ano) usaremos os não os crampons. A subida inicial é bastante íngrime até as ruínas de um campo de altitude abandonado chamado de Independência. O nascer do sol nos brindará com vistas espetaculares e, talvez, o espetáculo da sombra da montanha se refletindo nos vales. A partir daí cruzaremos uma grande encosta até chegarmos a canaleta. Deste ponto teremos vistas espetaculares da parede sul e o cume se encontra enganadoramente próximo. Deste ponto ainda teremos ao redor de duas horas de subida, pois nosso ritmo a esta altitude extrema é muito lento. Mas, com calma e, controlando nosso ritmo e respiração, aos poucos vamos ganhando os últimos metros e, de repente, chegamos ao tão sonhado cume a 6962 metros de altitude!. Com bom tempo as vistas do cume são indescritíveis. Mas, ainda temos muito pela frente. Após os merecidos abraços e fotos iniciaremos nossa longa descida de mais de novecentos metros até nosso acampamento.
15° Dia – Dia coringa para tentarmos o cume caso o tempo não permita subir no dia anterior ou caso o grupo prefira ter um dia mais de descanso e aclimatação no campo Cólera.
16° Dia – Após termos chegado ao nosso objetivo agora nos resta a longa caminhada de volta à entrada do parque, trajeto que faremos em dois dias. No dia de hoje desceremos os 2700 metros de Cólera a Plaza de Mulas.
17° Dia – Chegou mais uma vez a hora de enfrentar a Playa Ancha só que desta vez ela não será um grande desafio. Estamos perfeitamente aclimatados e a cada metro que descemos ganhamos ainda mais energia. Nosso transporte estará nos esperando na entrada do parque para nos levar a Mendoza e aos confortos de nosso hotel, além da carne e dos vinhos pelos quais esta região é merecidamente conhecida.
18° Dia – Dia livre em Mendoza para descansar ou até fazer um tour de vinhos (opcional). Este dia também poderá ser usado para uma terceira tentativa de cume caso tenhamos mal tempo nos dois primeiros.
19° Dia – Traslado ao aeroporto para vôo de volta a casa. Mas, se você tem mais alguns dias, porque não fazer um tour de vinhos pelas excelentes vinícolas de Mendoza? Ou se você ainda tem energia um rafting? Ou apenas descansar e ficar mais um dia nesta agradabilíssima cidade antes de voar de volta ao Brasil. Converse com seu agente de viagens sobre estas opções.
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